sábado, 31 de julho de 2010

Desabafar faz bem.



Talvez esse texto não vá fazer sentido.
Mas estou cansado, cansado de nada, na verdade não sei explicar mas é meio confuso.
Não existe nada pior do que aquele desanimo que bate de vez em quando, aquele sentimento horrivel e angustiante que te corroi por dentro, fazendo assim você apenas puxar o ar e saltar ele de um modo que demonstra infelicidade, todos já sentiram isso, é realmente ruim.
Talvez o meu problema seja a correria do dia.
Talvez seja problema com amigos.
Talvez eu esteja apaixonado.
Talvez eu esteja com saudades.
Talvez eu esteja simplismente com vontade de sair, fazer algo diferente.
Talvez eu não esteja tendo liberdade !
Uma guerra está acontecendo dentro de mim, sinto que há uma luta, mas eu não estou na batalha,
é como se meu corpo fosse o campo de guerra, ou seja, existe uma luta, mas eu não tenho condições de combater e meu corpo apenas sofre os impactos...
O que é isso ? Não tem sentido algum...
A verdade é que não, eu não sei o que eu tenho.
Apenas tenho um desanimo dentro de mim, e isso pareçe que nunca vai acabar.
Quando finalmente eu durmo tudo acaba e quando acordo estou bem novamente.
Mas não é o fim.
Logo a guerra recomeça e novamente eu fico me questionando.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO ?

Talvez esse texto não vá fazer sentido.

Eu avisei, quem sabe você me entenda, mas está aí, um desabafo de um adolescente.


Diego Pause

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Triste utopia (onde esperança?)



Em um breve instante toquei o infinito
escondido nas sombras do horizonte.
Caminhei pelos bosques, até o pé de mais um monte,
onde um pequeno vaso, vazio, mas lacrado,
esperava só, por mim, para ali guardar a minha sorte,
até se findar os dias da minha própria morte.
Sorte? Mas e quem nela acredita?
Epopéia dos loucos, utopia de donzelas,
mas jogado assim ao nada,
não posso deixar o futuro, perdido em um quarto escuro.
Nem posso deixar a esperança, aquelas dos iludidos,
assim disperdiçada, e apenas ali largada, ao pobre relento abandonada.
Esperança, ora, mas quem a possui?
Será o humilde, ou o soberbo provido de força,
que apenas tortura os pequenos, a atira suas alegrias e amores
assim por simples maldade, contra um alto e grande muro,
destruíndo sonhos, tornando corações vivos
em pedaços e fiapos moribundos.
Pedaços, é o que o vento soprou
tocou bem longe, levando minha inocência,
para lá, naquele primeiro horizonte
por onde muito breve toquei o infinito
e enfim então pude acordar aflito
desse pesadelo que agora deixei
nesses versos aqui escrito.

Háhahá...




Patati patatá
acordei sem assunto
blá blá blá.
Fulano beltrano
como já dizia o outro
entrou pelo cano.

Ora bolas não me amole,
só me deixe escrever
vou dizer-te qualquer coisa
e depois vou correr.

Ai que verso mais bobo
já sei nem precisa dizer,
escrevi aqui feito um tolo
por não ter o que fazer.

Tudo bem se não gostar,
dessa simples brincadeira.
Pode até não rimar
e soar como besteira.

Apenas leia e sorria
pois eu sei vale a pena,
tenha então um belo dia
ou vá plantar bananeira.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Espetáculo vazio



Longo foi esse hiato, sem idéias e preguiça
mas também, por que escrever o que não rima?
Cansei de textos, que nunca são comentados
agora deixos versos, leia ou passe sem olha-los.

Hoje quero dizer o que nunca digo
quero ser eu mesmo nesse falso teatro que é a vida.
O pior é nem ser pago para ser visto,
e nem aplaudido com um ato bem reproduzido.

Personagens, isso que somos
coadjuvantes ou não de nossa própria novela.
Odeio novela, por isso nem essa assisto,
apenas acompanho sarcasticamente
um desenrolar amexicanizado, de um pessimo folhetim elaborado.

Prefiro encara-la como um livro,
sem rostos, sem formatos.
Nada mais prazeroso que a imaginação
pensar o que  quiser
com sentido ou não.

Nunca esperei ser aqui compreendido
nem aplaudido ou ovacionado
por isso agora direi qualquer coisa
leia se quiser
se não quiser que...
 não vou terminar rimando.

Versos contrariados


A insensatez e a imprudência
são inimigas do convencido.
Excessos são como buracos;
buracos tapados e escondidos,
são a consequência do tolo
que muito se acha sábio,
que costumeiramente os
encontra em seu caminho.
Aquele que muito perde seu
tempo, de nada produz ou
aproveita, apenas preenche
um espaço, que qualquer
objeto inanimado faria.
A tolice é virtude, quando
ao nada sabermos enganamos
aqueles que muito pensam
que sabem, mas nos fim
sempre nos aplaudem.
Não leia aquilo que não
te atraí, nem ao menos
perca tempo fingindo
refletir, é mais sábio
dizer que não entende
e que não sabe o que é.
Não invente palavras
existe dicionário, logo será
descoberto, não tente impressionar
apenas finja em tudo concordar.
Amo o sarcasmo, pois no fim
acaba sendo sempre a verdade
que ninguém quer ouvir.
Interessante um sorriso
fingido, agrada qualquer
desconhecido, mas mata aos
poucos aquele que muito
o usa, todo seu dia,
com muita frequência.
O mau humor espanta os chatos,
mas pode atrair falsas amizades.
O bom humor atraí os chatos,
mas conquistas as eternas amizades,
que não te deixam jamais mau humorado.
Acho que hoje acordei errado,
escrevi esses versos, bem contrariado.
Mas disse o que estou pensando
e não ligo se ao escreve-los
estiver ou não errado.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pintura reprimida.



Sozinho pintei um muro
palavras de saudade e esperança
do amor apenas fiz um simples rascunho
poucos traços perdidos no escuro.

Ao centro uma longa estrada
canteiros de flores coloridas
ao final uma pequena rosa
mas já velha do tempo, desprezada

Não fiz um céu somente azul
mas dei traços rosados de melancolia
alguns pássaros perdidos
mas simples rabiscos distorcidos

Um pequena árvore pintei
mas desfolhada do outono severo
ao seu lado um banco de madeira
ali sozinho um pensador

Ao longe avistava se uma colina
parecia verde mas triste
ao seu pé um lindo córrego
de água cristalina
e muitas pedras ao redor

Mas perdido ao longe
um simples traço risquei
algumas curvas ao seu redor
e uma forma lhe dei

Será esse meu coração?
Ou ainda um simples ilusão?
Nele quero esconder meus medos
e guardar meus sentimentos
e não sofrer mais uma vez
uma perdida paixão.