sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E assim sangrei...até morrer de amor...



Junto com o meu sofrimento...
palavras saindo da minha boca chegam a sangrar.
O sangue da minha dor alimenta as palavras mortas,
das minhas feridas abertas...
Brota a poesia como sangue,
que derrama deixando marcas no chão.


Tanto sangue conserva para dar vida aos meus pensamentos,
uma palavra fúnebre e deixa o sangue...
Se sentir um fera em minha veias


Desisto! Desisto de mim, como se de mim pudesse fugir.
Desisto! Desisto de tudo porque da morte eu já não consigo fugir.


Não é apenas isso que me faz chorar e sim o que me faz sentir...
Sentir a dor de ti perder...

E perder assim...
É sinonimo de morrer iludido...
A ilusão consome, e me deixa feridas,
e o sangue que escorre do inocente sentimento...
Flui frio, não mais quente...
Porque esse coração, há muito já havia morrido.

Por que tentar? Só me resta fugir.
Por que tentar? Não há nem espaço mais para se ferir.

Choro sozinho, escondido nesse canto escuro.
Nada mais me importa...
Só esperar que minha vida, logo... enfim,
seja dada como morta.

Mais um poema escrito em parceria com meu amigo Thallys!!! =D

Do céu ao inferno.



Ainda me lembro, como se fosse ontem.
Daquelas palavras ditas.
No dia em que nossa história acabou.
Ela escolheu se enganar e me deixou.

Naquele momento, a sua frieza.
Congelou as minhas palavras,
E tudo que pude fazer foi chorar.
Ela se recusou secar minhas lágrimas...

A partir disso, algo novo estava para acontecer...
Eu mudei, enquanto ela era a mesma.
Gostos, jeitos e atitudes, só pra esquecer.
A garota que me levou do céu ao inferno.

Depois , ela veio ao meu encontro. Aquele olhar...
As memórias voltaram à minha mente.
Ela estava arrependida, queria me beijar...
Estava linda me olhando de forma carente.

Isso me lembrava os bons momentos ao seu lado.
Mas, me lembrei do sofrimento daquele dia...
Tudo aquilo voltou, e isso me deixou chateado.
Prometi a mim mesmo que nunca mais sofreria.

"Sinto muito", disse a ela em tom frio,
Apesar de querer não resistir
Foi necessário tomar essa atitude
Pra ser feliz sem me ferir.

Poema escrito pela minha maninha Lari, muito lindo!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lembrando Quintana...



Disse o poeta, há saudosismo em certos versos.
                                                   (parafraseando Quintana)
Idealistas da esperança, com seu falar do futuro,
e os românticos, da saudade, e suas raízes do passado.
Pouco se fala deste triste presente,
das ideias que se perdem e assim se vão em segundos.
O que escrever agora?
Nada.
Porque o presente se compara a poucas coisas,
ainda que se segure essa caneta, aqui nesse papel...
                                                  (sim nasceu em um papel)
apenas se lamenta.

Ainda disse o poeta, não sejas tu um robô...
Leia o poema, não queria ser meticuloso...
Não o policie, nem o avalie, como quem parece,
que dele, entende alguma coisa.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Só deixou a saudade gravada ali naquele jardim.



Naquele dia a garota olhou pela janela.
Só pode ficar muda, e aceitar.
De longe a mão que dizia adeus.
Será que irá voltar, ou nunca mais verá?
As lembranças chegaram sem anúncio.
E a saudade logo veio visitar.
E passou horas naquele quarto só.
E na janela, nenhuma esperança apareceu.
Jurou que faria tudo melhor dessa vez.
E que mediria suas palavras, e prumaria seus excessos.
Não duvidaria, nem magoaria.
Mas amaria, e em cada clarear de um novo dia.
Diria sem exitar, que o ama...
Lhe daria seu coração, seu beijo e amor...
E em seus braços o aconchegaria, e protegeria com paixão.
Mas mesmo assim o tempo passa.
A janela sempre no mesmo lugar...
E a garota, já frágil e combalida...
Foi amargando falsos dias, sem esperança...
E aos poucos a vida foi se indo...
Os anos não popam nos da dor...
Até que no jardim assim dizia...
Aqui está a garota, que em vão se despedia...
da vida e do amor que deixou passar
e nunca mais da janela verá...
A luz do sol, e o amor, que muitas vezes lhe veio visitar...
Mas cega de outra paixão, sem perceber sempre a deixou passar.

domingo, 10 de outubro de 2010

Muito cedo... Muito tarde



Ontem percebi que é cedo demais...


É muito cedo pra falar tudo aquilo


que um dia não queria dizer jamais.






Hoje percebo que este é o momento...


Está na hora de esclarecer tudo aquilo


que guardei comigo por tanto tempo.






Mas nessa oportunidade, eu escolhi hesitar.


E amanhã perceberei que é tarde demais


Para insistir em concertar tudo aquilo


Que não volta nunca mais .
 


Oi gente, esse poema é de autoria da minha maninha Lari, assim como o Thallys, e meu mano Diego, minhas parcerias aqui no blog, obrigado Lari pelo lindo poema, que expressa bem oque vc sente, =D Adorei!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Novos Horizontes...



Algumas palavras possuem a íncrivel arte
de destruir certos paradigmas.
Até mesmo nossa angústia, dor e tristeza.
As vezes ficamos um tempo perdidos,
um vazio contraditóriamente nos sufoca,
e não achamos nunca as respostas.

Um simples diálogo, pode trazer soluções.
Abrir o coração, os sentimentos, resolve.
Mesmo aqueles que não aprenderam a confiar,
se tentarem podem conquistar,
a paz, a solução que com afinco desejam.

Por hora andei meio perdido, pela primeira vez
escrevia algo de que realmente sinto.
Apesar de um breve susto, me fiz muitas perguntas,
e ao não achar as respostas
fiquei triste a muito aflito.

Realemente a vida ensina muitas lições,
aprendi que algumas vezes deve se dar certas chances.
Chances as pessoas, chances a quem nos ama,
e mesmo que sejamos orgulhosos
todos merecem a oportunidade de provar seu valor.

Talvez o dia em que todas minhas perguntas forem respondidas
eu perca o dom dessa escrita, e não mais dela dependa
ou quem sabe então escreverei de experiências novas...

Hoje venho um novo horizonte
vejo novas possibilidades, vejo esperança
alegria de em um novo dia
voltar a sorrir e sonhar os bons e velhos sonhos.

domingo, 3 de outubro de 2010

Folhas Verdes.




Tento me concentrar mas quase sempre é em vão...
Há sempre um pensamento inquietante latente em mim...
Algo que consome minha mente
e me leva a lugares escuros e tristes.
Por momentos é como se fosse um imenso vazio...
Fico deprimido e me sinto sozinho...
Mas chorar não adianta, pois ali ninguém pode ouvir.
Mundo paralelo, dimensão imaginária...
Onde só me resta a companhia de uma pequena árvore...
Não sei o que ela significa...
Não há frutos, mas muitas folhas verdes...
É o verde mas vivo que já vi...
Mas ela não pode me esconder do sol...
Tão pouco me aconchegar com sua sombra ao seus pés...
Está apenas ali inerte...
Cresce muito lentamente...
Quanto tempo estamos juntos aqui?
Sinceramente não sei...
Apenas senti vários invernos...
E agora renovou-se suas folhas...
Deve ser primavera...Já não sinto mais frio.
Será que um dia nascerá nela frutos?
Será que meus pensamentos serão reais...
e não mais uma mente tão dispersa e inquietante?
Me resta esta silenciosa companhia, e o desejo de que cresca
Para que suas folhas verdes finalmente me tragam sombra,
e desse calor dos próximos verões me proteja.

Morreu de amor.



Ontem eu falei do amor...
mas você não me ouviu,
e eu chorei aqui sozinha...
mas a dor foi minha companheira.

Eu chamei por você, mas foi em vão...
só a solidão me atendeu...
E eu chorei sozinha...
Adormeci pensando en você...

Mesmo que fosse apenas um sonho...
juro que desejei que fosse...
Você aqui comigo,
mas eu chorei sozinha...
E acordei desejando você...

Caminho perdida pelas ruas...
Em cada rosto procuro seu olhar...
As vezes até sinto seu perfume...
Mas é meu coração me enganando outra vez
e choro sozinha, imaginado você...

Daria tudo que tenho...
por um só segundo ao seu lado...
ouvir palavras doces...
mas choro sozinha
na certeza de não ter você...

Desisto da vida...
Como respirar sem sentir o seu cheiro?
Como abrir os olhos sem ver o seu rosto?
E choro sozinha, vendo o último fio de luz
sumir aos poucos a minha vista
até a última fraca batida do meu pequeno coração...
E nem um adeus vou te dar...amor.