quarta-feira, 23 de março de 2011

Amor "platônico".



Ah...meu doce amor platônico...
Onde está oh tu meu doce ensejo?
Te respiro todas as manhãs...
Sinto teu cheiro ao caminhar por meu jardim.
Compreende tu, a virtude desse amor?
O desejo de apenas contentar me em verte?
Ou de apenas lembrar que tu acorda a cada manhã e sorri.
Ah...meu lindo amor platônico...
Desconheço até mesmo os motivos.
Por que de todo esse amor?
Se nunca ao menos uma palavra foi dita.
Pureza de amor, sentimento infantil e simples...
Será esse o amor verdadeiro?
Nem ao menos sei seu nome.
Queria verte amanhã
Mas impossível seria...
Pois já não mais aqui está...
E tão longe descansa, e pela eternidade
jamais irá voltar.

Ausente...




É triste a dor da ausência.
O vazio da falta de palavras.
A imensidão escura da falta de ideias.
Hiato? Talvez...mas creio que não.
Preguiça? Mais para negação e negligência.
O que passa em uma mente tão fértil?
Por que se cala por longo tempo?
Logo agora que os anos estão chegando...
Logo agora que os sentimentos clamam sua presença!
Ah! Não sei porque esse silêncio.
Não sei porque tanta falta de brio.
Existem coisas que não se explicam.
E existem  algumas que nunca serão resolvidas.
Mas também ainda acredito que florescem os sonhos.
É por eles que vivo.
É deles que me renovam as forças.
Que não mais se ausente...
Que não mais deixe de se expressar.
E que os sonhos renovem a esperança...
De novos versos, e palavras...
Nesses meus devaneios de criança.