domingo, 24 de abril de 2011

Coisas ao avesso.


Hoje li um poema sem nexo.
Mas o olhando bem, era cheio de anexos.
Falava do céu...
Fala de coisas loucas.
Me encantei com tais versos.
Como é bom escrever sem tristeza.
Quem sabe um dia chego lá.
Talvez até coisas atoa eu possa rimar.
Escrever também pode ser divertido.
Nem sempre lágrimas prescisam correr.
Inspiração pra que?
Hoje quero falar de qualquer coisa.
Deixar essa alegria correr solta.
Falar sobre aquele cachorro lá fora.
O jeito que ele fica olhando pelo vidro.
Liberdade, diversão, onde irá deitar depois?
Quem se importa, para ele a rua é dele.
E a calçada também.
Lindo dia esse de sol? Nem deve imaginar.
Apenas uma sombra e comida e deixar
a "vida rolar".
Posso falar sobre tantas coisas, e daí?
Até sobre aquela árvore que ali parada
parece apenas sorrir pra mim.
Você já quis ser uma árvore?
Eu juro que não.
Mas pense, toda noite teria a compania dos pardais.
De dia sentiria as cócegas do vento.
E em tardes de sol forte, sombra aos apaixonados.
É talvez ser uma árvore possa ser legal.
Quanto mais anexos sem nexos irei acrescentar?
Hum.. deixe me ver...Acho que estou com fome.
Fome de pizza...
Esqueci estou de dieta.
Nossa que coisa tola...
Dessa eu tive que rir sozinho.
Ta, eu sei que não teve graça.
Mas o que era mesmo que eu queria escrever??
...
Acho que apenas escrever.
Escrever da minha manhã.
Do que apenas agora estou sentindo.
Culpa desse poema que li.
Me fez querer estravasar.
Bem chega então.
Nossa que emoção.
Meu primeiro poema sem razão.
É isso aí.
Amanhã volto aqui.
Quem sabe, ou quem sabe não.
Escrever mais coisas ao avesso.
Nesse meu mundo na contramão.





Um comentário:

  1. congratulations!!!! amei o poema Luu, simples e ao mesmo tempo o esboço perfeito do que sente um... GRANDE POETA!
    Polly

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