sábado, 22 de outubro de 2011

Um copo de vinho tinto


Queria me esconder, nem que fosse por breves instantes.
Seria bom que nada fosse dito.
Guarde sua palavras, pois eu não quero ouvi-las.
Na verdade não quero nada que venha de você.
Hoje amanheci cansado...
Me perdi em um copo de vinho tinto.
Assim  consegui esquecer você.
Quando você irá sair da minha  vida?
Eu mal enxergo as palavras, e facilmente cometo erros de português...
Poema escrito em meio a devaneios de um menino periddo.
Preso sozinho em suas memórias...
E pela vida e a eternindade, eternamente  como mais um banal amor esquecido.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A borra e o filtro de café.



O cheiro de café passado...
as horas que passavam sem perceber.
Uma vida tão pequena para tantos sonhos.
As lembrança das caminhadas na rua de calçamento...
Eternos diálogos, planos e frustrações.
Os momentos de reflexão sentado ao cordão da calçada.
Amigos, rostos e nomes esquecidos...
Cidades, momentos, paixões e mentiras...
Agora quero dizer apenas um adeus.

Eu nem tinha certeza ao menos...
Tudo passa assim tão rápido?
Destino, previsões, ao não existe nada planejado?

O cheiro de café passado...ahhh, me dê uma xícara
O que irá ficar dessa experiência de criança?

Por momentos eu acho que nem ouvia.
Nunca devo ter levado isso tão a sério, será?

O que quer que venha, que traga consigo sorrisos...

Poder ser mais uma xícara de café passado?
Quem sabe assim não tenho sono.

E quem iria dizer que seria apenas isso?
Nunca aposte consigo mesmo, pois só existe uma chance...
Essa de perder, perder uma aposta perdida.

Sonhei, dez vezes eu sonhei, sempre vi o mesmo final.
Por isso, não quero tornar a dormir.

Hei?!
Pode ser outra xícara de café passado?

sábado, 15 de outubro de 2011

O cochicho



E como se fosse uma caixinha vazia, a menina olhou...
 ...procurou, e nada encontrou.
Então abriu o quartinho da bagunça e dos objetos perdidos...em vão.
Quem sabe nas memórias esquecidas, pensou...nada.
Logo impaciente ficou.
Então, como que inconformada, calada se sentou.
Silêncio.
E o vento soprou como um cochicho...
"oi menina bela"
Então ela sorriu...
Levantou-se, pegou o caderno e a caneta.
E assim mais um soneto de amor surgiu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Esse texto ainda irá me fazer rir...



Senti saudades desse espaço, andava meio esquecido, até quem sabe desanimado, mas quando dele sempre preciso, é só começar de novo.
Hoje vai um texto, talvez pelo meu estado de espirito, talvez por todas as coisas que tenho pensando, pela primeira vez um poema não é suficiente para expressar tudo que estou sentido, e isto está começando a me preocupar, sinceramente está começando a me fazer pensar e refletir além do costume, o que já não é pouco diga-se de passagem.
Já pensou se nosso cérebro fosse medido em tamanho de espaço de memória como um HD de computador, e medida nossa capacidade intelectual (para não dizer burrice) como um processador, Intel celeron, ou I5? Talvez AMD... Pois é, acho que estou me sentido assim, meu HD está cheio, meu processador lento e ultrapassado, quase como um 286 em preto e branco, tentando rodar um Windows 98, e acredite eu já vi isso acontecer, e não é muito legal, principalmente para aqueles que não nasceram com o dom da paciência.
Descobri que a expressão sinuca de bico realmente existe, descobri que quando não conseguimos visualizar determinadas coisas que queremos, e que sonhamos, nosso espírito de frustração e decepção é bem maior do que possamos pré conceber ou achar que possa ser, descobri que realmente somos dependentes das circunstâncias, e que quando elas resolvem não cooperar é um sentimento fortemente destrutivo em nosso orgulho, disposição e esperança.
Não, eu não vou entrar em nenhum ponto de vista religioso, apenas esvaziar meu pensamento tenso, e como não consigo gritar alto, nem chorar litros, vou escrever até não ter mais o que dizer.
Sempre depositei nesse blog todas as possibilidades de esvaziar minhas frustrações, meus medos, sentimentos estranhos, imaginação, sonhos possíveis e impossíveis, mas hoje nem isso estou com capacidade de fazer.
O que fazer com um cérebro cheio de dúvidas? O que fazer com sonhos mirabolantes e planos infalíveis a la Cebolinha? Como alcançar todas essas coisas?
Por que as coisas tendem a ser sempre tão complicadas e cansativas? Bem que as vezes a vida podia imitar uma novela, que no último capitulo resolve a vida de todo mundo, meio estranho, mas pelo menos com final feliz, onde as coisas mais incapazes de ocorrer ocorrem (pra quem já viu uma novela coreana essa máxima vale muito mais), e ainda dizem que a vida é uma novela, ou que imita a arte, até parece.
Realmente estou sem saco para rimar hoje, sem paciência para esperar o meu 286 com windows 98 processar alguma coisa, espero que os dedos também tenham a capacidade intelectual de expressar alguma coisa interessante, mesmo ainda duvidando disso.
O que mais me anima nessa momento, é saber que ainda posso escrever, quase tinha esquecido disso, ultimamente por breves momentos de insanidade, até pensei em confiar em pessoas de carne e osso. Hello Luiz?!. Isso que dá tentar ser sociável, quer saber?! Essa história de confiança, deixa prá lá, so mais o blog mesmo.
Definitivamente, eu espero um dia nessa vida aprender o sentido da expressão "chorar e por os problemas para fora" só pode que nasci com algum defeito, ou é psicológico mesmo, ou nasci sem glândulas lacrimais, essa última faz mais sentido, já que uso colírio para lubrificar os olhos diariamente, ou em algum momento da vida desaprendi o que era chorar.
Bem, como a vida é feito de seus pós e contras, hoje pelo menos tive um momento de bobeira, como é bom descobrir que nesse mundo alguém te acha super, mesmo que a milhas e milhas de distância, mas tem alguém que ache alguma coisa, isso até motiva a não sentar e apenas olhar a carruagem passar.
Acho que falei, falei e não disse nada, pode ser como não ser, mas para mim fez até algum sentido, como de costume, sei que ninguém vai cometar mesmo, talvez um, dois ou na melhor das hipóteses, três, irão perder seu precioso tempo lendo tudo isso, mas sinceramente, nem tento ter essa esperança.
A bem da verdade, amanhã eu irei ler, semana que vem eu irei ler, mês que vem eu irei ler, e no ano que vem eu irei ler, e sabe, já "tá louco de bom", como diria o gaúcho.
O melhor de tudo nesse texto, é que aquela maldita bola engasgada no peito desmancho, que daqui uns dias eu irei rir sozinho das frases sem sentido, e que num futuro breve, irei escrever isso tudo de novo, em novas palavras evidente, mas com os mesmos motivos para reclamar, e com as mesmas esperanças que termino escrevendo esse monólogo que nem ao menos será lido.
"Então tá", nos vemos (não sei quem) no próximo poema, que logo logo sairá das ideias, que depois desse texto já voltaram todas ao seu devido lugar, então deixa eu colocar toda a porcaria devidamente varrida agora no lixo...
"Voltaremos..."