sábado, 12 de novembro de 2011

Sobre eles e elas.




Ela queria um amor pra vida inteira.
Ele uma paixão passageira.
Ela queria fazer planos.
Ele dormir abraçado sem mais danos.

Ela queria ao menos receber flores.
Ele nunca lembrava de datas especiais.


Ele assitir a final do campeonato na tv.
Ela queria um telefonema no final da tarde.
Ele um happy hour com amigos.
Ela um passeio de mãos dadas ao por do sol de domingo.

Ele descobriu que estava apaixonado.
Ela que assim já não dava mais.

Ele então correu atrás, e juras de amor por ela fez.
Ela de tanto amor, perdoo e o beijou.

Eles andam hoje juntos no parque.
Ele a carrega nos braços sempre que pode.
Ela da um beijo de agradecimento
Eles não se desgrudam mais, nem se quer um só momento.

Das coisas que eu quero dizer...




No poema de novembro.
Segue a vida enfim o seu certo rumo.
Devia escrever sobre muitas coisas?
Ou então apenas poder dizer.
Do cachorro folgado, e até do gambá no telhado?
Da preguiça rotineira, sim, dela sim
E da noite que agora passa, e como passa.
Acho que devia mudar o foco, falar de outra coisa então.
Dos quilos que eu quero perder.
E das maravilhosas guloseimas que devo deixar de comer.
Isso, eu nem sei se posso.
Mas então quem sabe...
Chorar por dramas coreanos.
E rir depois mais tarde.
Estudar inglês cheio de planos.
Fazer provas, e mais provas.
Trabalhar e juntar dinheiro.
Gastar tudo sem dó nem piedade.
Dormir todas as tardes.
Ah, isso sim é felicidade.
Tokyo, uma boa viagem?
Quem sabe um intercâmbio mais tarde.
Das coisas que eu quero dizer, nem eu já não sei mais.

Sempre há amores inesquecíveis


O retrato ali perdido, lembranças esquecidas
um amor já vivido um doce vinculo inesquecível.
Ele tentou mais do que podia amar, e mesmo desiludido
Deu  a ela seu coração, assim mesmo, partido.

Partiu, o amor partiu.
Onde foi? Quando irá voltar?
Deixará seus sentimentos escritos em um caderno.
Serão a esperança nunca perdida.

Ele caminha, como ela estivesse ao seu lado.
E ela respira como se ele fosse seu ar.

Verdadeiros amores nunca se acabam.
Apenas adormecem no outuno sem cor.
Mas quando chega a primavera florida, despertam.
Cada vez mais forte e cheio de vida.