domingo, 24 de abril de 2011

Baúl


Será mi humor?....Será la luna de hoy?
Quién eres?, que aun no conozco,
Porque me he vestido de quien no soy a menudo...
La voz de soledad y la ternura de una ancla en el mar del cielo.

Y ahora escribo sin pensar,
de lo que alguna vez estuvo en mi corazón,
De una errónea interpretación
de la esperanza nocturna que deambula por ahí...

Lo recuerdo!
Sí, lo recuerdo...
Las diminutas pautas que una niña cantaba
Pero eran solo cuestiones que interpretaba sin saber...
Una palabra inspiradora de soledades y romanticismos sin fín.

No prestes atención a lo que escribo,
Solo surge de repente.
Es porque hablas así...
Y entonces sin ilación,
Una palabra tras un sentimiento
Llegó hasta mis manos.

Debo decir "perdón"?
O solo esperar a que alguna palabra ilumine tu frente?
Mientras yo sigo aquí....
En alguna parte de esta estación....
Me ves?
O es que has cerrado los ojos para no encontrarme?

Es difícil, lo sé...
Difícil y penoso.
Y es que tu has movido sin querer,
La confusión que se ha reprimido por momentos,
El baúl de palabras carroñeras,
Que se comen sin saber,
La prudencia y desencanto que me viste cada día.

Coisas ao avesso.


Hoje li um poema sem nexo.
Mas o olhando bem, era cheio de anexos.
Falava do céu...
Fala de coisas loucas.
Me encantei com tais versos.
Como é bom escrever sem tristeza.
Quem sabe um dia chego lá.
Talvez até coisas atoa eu possa rimar.
Escrever também pode ser divertido.
Nem sempre lágrimas prescisam correr.
Inspiração pra que?
Hoje quero falar de qualquer coisa.
Deixar essa alegria correr solta.
Falar sobre aquele cachorro lá fora.
O jeito que ele fica olhando pelo vidro.
Liberdade, diversão, onde irá deitar depois?
Quem se importa, para ele a rua é dele.
E a calçada também.
Lindo dia esse de sol? Nem deve imaginar.
Apenas uma sombra e comida e deixar
a "vida rolar".
Posso falar sobre tantas coisas, e daí?
Até sobre aquela árvore que ali parada
parece apenas sorrir pra mim.
Você já quis ser uma árvore?
Eu juro que não.
Mas pense, toda noite teria a compania dos pardais.
De dia sentiria as cócegas do vento.
E em tardes de sol forte, sombra aos apaixonados.
É talvez ser uma árvore possa ser legal.
Quanto mais anexos sem nexos irei acrescentar?
Hum.. deixe me ver...Acho que estou com fome.
Fome de pizza...
Esqueci estou de dieta.
Nossa que coisa tola...
Dessa eu tive que rir sozinho.
Ta, eu sei que não teve graça.
Mas o que era mesmo que eu queria escrever??
...
Acho que apenas escrever.
Escrever da minha manhã.
Do que apenas agora estou sentindo.
Culpa desse poema que li.
Me fez querer estravasar.
Bem chega então.
Nossa que emoção.
Meu primeiro poema sem razão.
É isso aí.
Amanhã volto aqui.
Quem sabe, ou quem sabe não.
Escrever mais coisas ao avesso.
Nesse meu mundo na contramão.





sábado, 23 de abril de 2011

Doce veneno.


Meu amor por ti é como um vício.
O veneno injetado em mim pelos teus lábios.
Um fogo que corrói minha alma.
O desejo incansável de te amar sem medidas.
Pode haver prazer em sofrer?
Sim, pois sofro de prazer em te amar demais.
Amor míope que sinto...me faz andar
a passos largos no escuro ensejo de
minha paixão febríl.
Acordo, durmo e sonho com você.
Qual é a realidade?
Já nem sem mais.
Pois a cada dia meu mundo se torna você.
Meu alimento é você.
Meu ar é você.
Teimoso dicionário que carrego no peito.
Amor...espero...perdoo.
Volta pra mim.
Não importa onde, quando e nem como, volta?!
Aos poucos me sinto fraca.
E esse amor me consome.
E mesmo nada consegue me impedir
de toda manhã abrir os olhos...
e gritar sempre da janela:
" Estou aqui, te espero porque te amo..."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

En El Desierto


Mis labios no se humedecen más con el néctar de tu boca,
Seca está mi lengua desde el dulce sabor de tus labios,
Como grietas de una mar en el olvido.

Camino este desierto buscando qué refresque mi alma,
Porque eres tu mi oasis, cuándo vendrás a saciar mi sed?
Quiero el néctar de tus labios, beber de ti y saciarnos.
Mi imaginación vuela como éter al sol!

Ven a mi hoy, porque si no, que es peor?...
Reprimir mis sentidos y olvidar las ansias que tengo de ti?
Tengo sed, si, si es de tí, aun tengo mucha
Tanta que podría beberte toda la noche,
Para saciarme en tu mar que se desborda
de ansiedad por quitarme esta sequía que me agota.
Quiero volar hasta ti, y humedecer mis labios en tu boca
y beber de ti todo tu cuerpo.
Quiero conocer de ti cada sabor,
Y explorar palmo a palmo tu cuerpo.
Conocer en ti el mar, el sol, la luna
Y la noche del cálido verano.
Seamos cometa y viento,
Y volemos juntos hacia el profundo universo
Esperas por mi? El camino es largo, pero no infinito.
Porque aun tengo sed de ti...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aquele vazio.


Ontem acordei de um sonho ruim.
Desses que nos mantem acordados depois.
Sonhei com a solidão de um quarto escuro.
Palavras que não podia decifrar.
Sentia que não podia respirar, e quase
que ao final simplesmente desisti.
Apenas me entreguei ao frio sufocante.
Ao vazio daquela existência.
Por horas e horas, após, refleti.
O que aquilo representava?
Quem sussurava ao meu ouvido...
...sem que eu pudesse nada entender?
Ainda podia sentir o gelo pelo corpo.
Ainda sentia a sensação agonia.
Agora me sento ao pé da cama.
Respiro.
Tenho medo constante de retornar aquele quarto.
Não sei o que lá me espera.
e se retornar, realmente temo.
De lá jamais poder voltar.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Até mesmo as quatro, lhe são permitidas.


Nem tudo pode ser decidido
 em uma simples escolha.
E todas podem ser as razões 
para simplesmente ser
a primeira opção a escolhida.
O dias são loucos.
A horas reduzidas.
Poucos são os momentos de curtir a vida.
Poucos são os que curtem.
Muitos nem sequer se atrevem a amar.
Outros amam escondido.


               (Estes, dizem assim "ser mais seguro").


Alguns apenas guardam lembranças.
Outros vivem para construí las
Ainda há os que acreditam nas pessoas.
É, são poucos...
Muitos são os motivos para ofender e machucar.
Em quase nada, se vê razões para estender a mão
e perdoar.
"Hey!"Perdoar? Alguém sabe o isso significa?
Talvez o Aurélio saiba.
...


"Conceder perdão, renunciar a punir; absolver.

Ver sem despeito, sem inveja."

Poucas são as respostas, muitas as perguntas.
E o que eu faço aqui agora?
Realmente não tenho essa certeza.
Mas bom é, sempre dizer o que deve ser dito.
Bom é, não perder a fé.
Bom é, ser sempre você mesmo.
E maravilhoso é lembrar de tudo isso.
Ops! Construí mais uma lembrança.
Amo amar as palavras, e amo o quanto
elas são infinitas.
Amo amar a falta de sentido que elas me proporcionam.
Amo amar o peso de que elas me livram.
Nesse mundo feito de versos.
Seja tu o Rei.
Seja a Rainha.
Ou seja você!
Seja e se permita muitas coisas ser.
Escreva o seu mundo.
Invente sua história.
Nunca esqueça, sempre tem um espaço só seu.
Viva!
Sonhe!
E escolha quando quiser escolher, da forma que precise
escolher.
Hoje eu fiz uma escolha.
E essa é a última frase dela.









quinta-feira, 7 de abril de 2011

Crying.



Por que até ontem era você?
Como pode essa certeza se evaporar assim, como bolhas?
Nem nosso prometido amor incondicional...
Nem a certeza de quem ama nunca desiste...
Será que é assim quando o coração sangra?
Quantos mais sacrifícios teremos que fazer?
Minhas lágrimas cairam  como chuva...
A chuva que caiu em uma tarde quente de verão.
E ao longe tive que me despedir...
Via você me procurando com os olhos...
Chorei...
Queria tocar em seu rosto...
Dizer que tudo vai ficar bem...
Por favor não chore...não posso ver você assim.
Quero que a cada toque do vento em seu rosto.
Seja um beijo meu...
Que cada segundo sinta meu calor...
E jamais esqueça que um dia...
Alguém amou você...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Análise



O que me permito ser?
Será que eu sei quem sou?
Alguém disse: "como és complexo garoto!"
Sou o que sou. Simples e complicado.
As vezes aberto, as vezes fechado.
Sou a folha que o vento sopra,
mas dentro dessa inconstância, uma ideia absurda...
Sou o livro aberto do poeta.
O fervilhante mundo dos sentimentos.
Amores e paixões platonistas.
Sem distinção de gênero e ações.
"Quem és tu?"
Aquilo que agora me permitirei ser.
Piegas, demagogo, romântico mas não um tolo.
Menino mudo, menino surdo.
Só o vento pode me levar.
Só a primavera me acalentar...
Flores, cheiros e cores.
Sou o "arco-iris" desse jardim.
Disseram me: "Arco-iris das tonalidades".
Sou o home sou o garoto.
Sou o amor e a tristeza.
A paixão avassaladora.
Quem não liga mais, para nenhum sistema.