quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Recadinho de fim de ano.

Essa é minha última postagem do ano, eu pensei em várias coisas para escrever aqui, um novo poema, um poema famoso, uma retrospectiva, enfim, a conclusão a que cheguei foi escrever um texto, o que não me atrae muito, mas achei que seria a melhor forma de expressar o que estou sentindo.
Vamos aos fatos, passou mais um ano (rápido como tem sido ultimamente), muitos tem mania de pensar se o saldo foi positivo ou negativo, seguindo nessa linha acho que meu saldo ficou na mesma, nenhum centavo a mais, nem um centavo a menos.
Aprendi muitas coisas, fato, tive certeza de outras também, mas saio de 2011 na mesma, com uns quilos a mais, outros cabelos brancos e coisas desse tipo, afinal é um ano a mais, aproximando-se de 28 primaveras.
Percebi coisas duras esse ano, o que acho normal de certa forma, pois aprender com nossos erros é sabedoria, mas também descobri que repetimos muito nossas falhas, espero que 2012 me responda porque que insitismos tanto onde já quebramos a cara.
Vou encerrar esse paragrafo com minhas últimas considerações a 2011, foi um ano interessantissimo em vários aspectos, mesmo que eu diga que o saldo ficou estável, significa que minhas frustações de 2010 não se realizaram em 2011, isso me preocupa de certa forma, acho que arrisquei demais e não me contive o suficiente, nota mental para um 2012 menos frustante. Saúde, bem, foi algo 90%, pois tirando uns gastos extras com médicos pelo menos estou em perfeitas condições, então. concluindo esse paragrafo na certeza que tive um 2011 razoável, e que espero finalmente aprender mais com meus erros.
"Que venha 2012!" Ouvi muito essa frase no último mês, é normal criarmos expectativas, também tenho as minhas, mas confesso, nunca estive tão inseguro como hoje, espero que toda essa insegurança se transforme em alegrias, e me parece que esse novo ano pode ser mesmo um ano de ótimas realizações, então "que venha 2012", e que o ano não termine com todas essas profecias anunciadas...Brincadeirinhas a parte, vou rir muito em 2013 sobre isso.
Não podia encerrar de outra forma essa postagem, que não com agradecimentos, eu sei que tenho amigos queridos que lêem o blog, são poucos mas essa última parte é pra eles. Agradeço a meu amigo Rafa que sempre que pode deixa aqui seus comentários, desejo tudo de bom pra você! Agradeço a minha esposa linda, que sempre le todos as bobagens que eu escrevo aqui, e por nesse ano ter começado a comenta-las, a grande maioria das coisas lindas que escrevo aqui são sim pra você. Quero agradecer aos leitores anônimos, espero que tenham gostado de todos os meus poemas ^^.
Fico por aqui, e sei que Deus conhece meu coração, mas também vou escrever aqui: Obrigado Deus, pois sei que você sempre continua cuidando de mim! Eu te amo!
Pessoal até 2012! =P

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Mais uma de amor...



A passos lentos fui me apaixonando.
No começo queria apenas te proteger...
Você parecia uma menino fràgil.
O jeito calado e sensível...eu pensava, apenas vou protege-lo.
Esse doce engano aos poucos foi me confundido.
Então me pegava pensando em você.
E meio que sem querer, você tornou-se o centro de tudo.
Pequenos minutos eram como anos, horas como séculos.
Mas um tempo contigo era tão curto.
Você disse: "tenho medo, já não posso amar".
Triste eu me calei.
Passei a odiar quem te fez assim.
"Mas eu só quero cuidar de você". Era isso que eu pensava dizer.
Sofri calado, e conformado aceitei ser apenas mais um amiga.
Era impossível que você me olhasse diferente.
Nem me atrevi a tal declaração.
Então decidi guardar esse sentimento.
E ao teu lado permanecer, me contentando...
Em apenas estender minha mão.
Sem você saber, que já é dono do meu coração.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Doces lembranças

Aaah, as doces lembranças de um passado inocente, quando tudo era a certeza absoluta que no futuro tudo ia dar certo, mas aí chega os primeiros desafios da vida, que um dia vamos rir de ter os julgado díficeis. Mas rir pelo motivo de ter os vencido ou rir por que comparado aos problemas atuais eles são ridículos ?
O mais díficil da vida não é fazer uma escolha, e sim descobrir que ela não é tão simples de realizar como pensavamos quando eramos inocentes.
- O que você vai ser quando crescer ?
- Ah, eu vou ser jogador de futebol !
Eu respondia isso com tanta clareza, com tanta certeza, parecia que quando eu fizesse 17 anos eu ia automaticamente entrar em um time e depois ganhar um bom salário e ser feliz para sempre. Eu nem fazia idéia dos obstáculos que me esperavam, e hoje eu vivo eles. Você não consegue aceitar o fato de que torceu o pé e teve uma grave lesão ligamentar no tornozelo, está fora da minha personalidade aceitar isso, pensar que vou ter que ir no médico, pensar que vou ter que ficar um período longo de tempo sem jogar ? Nunca !
Esse tipo de atitude tem estágios: o primeiro é a negação, você não acredita que aconteceu isso e recusa se tratar, o segundo é a inconformidade, você fica se perguntando por que foi logo acontecer com você, e o terceiro é a aceitação, você reconhece que precisa de ajuda se quiser continuar sua jornada.
E depois de ter vencido o primeiro grande obstáculo você tem o prazer de comemorar a vitória, sabe que vai se cuidar melhor e fazer o máximo para não acontecer novamente, mas também sabe que não foi o último problema, pois o que mais a vida tem pra nos oferecer é desafios.
E assim segue a vida, você batalhando para alcançar aquilo que almeja, e se lembrando das doces lembranças guardadas em seus pensamentos, de um passado inocente e sem responsabilidades.

Diego Pause

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Já nem sei mais...

Alguns pensamentos são propícios.
Se os levassemos a sério não chorariamos.
Se temos convicções, devemos seguir em frente.
Dúvidar de certas velhas certezas pode machucar.
Muitos falam que a solidão é o pior dos venenos.
Talvez sim, ou talvez seja um porto seguro.
Confiar sempre é correr riscos.
Mas insistir depois de quebrar a cara é um vício.
Mentiras, suspeitas, engano.
Quando essas coisas te rodeam a cabeça, tá na hora de cair fora.
O que resta fazer? Isso sinceramente ninguém sabe.
Talvez sentar-se a janela e escutar as gotas da chuva.
Sozinho em um quarto, seguro de todos os males.
Quando se está só não correr riscos.
Covardia? É convardia!
MAs as vezes ser um pouco covarde, pode te fazer sorrir lá na frente.
Quando que por um raro milagre uma verdadeira amizade te estender a mão.
Será?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Banco



Era uma visita constante...
Mesma hora, mesmo dia da semana.
Sentava sempre no mesmo banco.
Mesmo paletó, mesmo sapato.
Do fundo das lentes grossas, jazia um olhar triste.
E tão logo como sempre, o telefone tocava.
Conversa rápida, parecia fria.
Quem seria seu interlocutor?
Então logo levantava.
Para onde sempre em seguida ele ia?
Quem seria?
Qual seu nome, idade e profissão?
Aos meus olhos apenas mais um na multidão.
Será que alguém também me ve assim?
Será que somos notados nesse oceano de horas corriqueiras e rotineiras?
Depois de um tempo nunca mais o vi.
Quem sabe mudou-se.
Ou talvez cansou-se daquele banco.
Será que ainda recebe sempre a mesma ligação?
De tudo me restou o tédio.
E agora ter apenas para olhar esse enorme prédio.
Alias, fora essa pequena praça e seu banco.
Me restou ver a selva de pedra que me cerca.
E assim sigo os dias, com preguiça de fazer outros planos.
E apenas esperando que outro alguém sente, naquele banco.