segunda-feira, 30 de abril de 2012

O dito pelo não dito.



Eu quero gritar em silêncio...
E ela falando o que sente.
E quem é que diz o que sente sem saber refletir?
E quem é que reflete sem dizer o que sente?!
O que é que é que são e deixam de ser assim ó...?!
As coisas que são e deixam de ser só se fizer só!
Deixa de ser feito e refeito por quem não fez o começo...E ela fez?
Talvez ela tenha feito o começo, e agora é minha vez?
Começa por depois o antes que não termina...terminando de sentir, sim que sente.
Tentando colocar duas coisas na mesma coisa, entendeu?!
Então não se fala de fim nem começo, porque não terminou, só adormeceu.


Obs: Brigadinho Aline pelo ajuda nesse poema!


domingo, 29 de abril de 2012

Alegando metafóricamente falando.


Palavras e suas alegorias.
Metáforas...
Predicativo do sujeito...
Seria perfeito ou mais que perfeito...
...o verbo conjugado de agonia.
Palavras sem definições.
Uma gramática própria.
Escolha as palavras leitor!
Defina e se faça presente!
Eis os siginficados de quem sente ser, sabendo quem é.
Crie, e sempre recrie.
Meios versos, medianamente pensados...
Destino, frases pré-determinadas.
E quem acredita nessa baboseira toda?
Escreve, apaga, e esquece...
Metáforas são brinquedos nas mãos certas.
Certas mãos são metáforas nas pessoas certas.
Pessoas certas são utopicas.
Então acorde do sonho dentro desse sonho tolo.
Apenas leie sem procurar definição.
Alegorias e suas palavras.


Doido por doidices que doem sem doação. Que?!



Bastou querer.
Deixar que deixe de ser.
Bastou realizar.
Deixar o real ser dito e feito.
Feito por mal feito.
Feito bem feito.
Feitoria feitosa mais que refeita.
Assim refiz, como muitos refis.
Querendo querer o que quis.
Queira, ou não queira.
Queira o que quis.
Fiz um quiz.
E nada soube dizer.
Diz!
Não diga que não dissesse.
Poeta por poeta.
Que não sabe dizer.
"Não interessa se você é letrado..
o que importa é se você vive o que você fala!"
Ah, então fala.
Falou quem foi dito.
Dito pelo não dito.
Parei por aqui.

Não precisa fazer sentido.



A inspiração que a música te faz...
Faz tu através das palavras.
Recite um canto.
Cante um poema.
Desenhe um verso.
Escreve uma pintura.
Saia da ordem.
Crie seu mundo.
Seja livreeeeee......

Mostre tua lágrima...



Anjos e palhaços.
Sorrisos tortos.
Olhos que choram em silêncio.
Almas feridas.
Mentiras mascaradas, entre linhas de frases divertidas.
Quem será, será.
Quem não foi, se foi.
Mas olhe e chore.
Voe e reflita.
Seja o que seja.
Sejas!
Esconde teu sorriso maroto.
Mostre tua lágrima triste.
Não faça!
Quebre o silêncio!
Chega de liturgia!
Crianças e falsos adultos.
Grite, chore e se perca em gargalhadas.
Vive...
Olhe pro lado.
Há anjos e palhaços te chamando.

Que importa?



Pouco importa se eu dissesse.
Ou quem diz!
Não vou ligar...
O mundo gira a passos lentos.
Eu vou correr ao redor.
Isso ou mais nada importa.
Não vou ligar.
As horas andam a passos contrários.
Pouco importa...
Nada é o que representa.
Nada vai ou volta sem saída.
Não vou falar.
Não vou cantar.
Eu realmente não faço nada.
Pouco importa se eles dissessem.
Ou não diz!
Nada!
Melhor nada que ninguém.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

E quem sabe? III


- Eu acho que to com muito ódio.
- Ódio de que?
- Se eu soubesse eu juro que já teria chutado.
- Mas o que você tem menino?
- Muita raiva.
-Deve ser dor de barriga de chora?
-O que?
-É. Dor de barriga de chora.
-O que é isso?
-É uma coisa que a gente sente.
-Ah... Eita hein?!

Falando de amores...




Despertos e vorazes.
Intensos e fugazes.
São os amores alheios aos anos.
Devem ser sentimentos egoístas.
Como uma paixão que já nasce dominante.
As vezes cega, as vezes surda.
Quase sempre calada para o mundo.
Sabem apenas se pertencer.
Entregues a si mesmos com ardor.
Vivendo o hoje, e somente hoje.
Esse tão louco sentimento.
Chamado por eles de amor.

Novas palavras no nascer do sol.




Eu odeio esse vazio que me acontece.

Fico preso ao nada, sem perguntas e sem respostas.

É como um lapso de tempo.

Um lugar em que não sou eu mesmo.

Quando a campainha toca, vibra.

Começa assim a chuva das palavras.

E o nascer do sol...

...uma nova manhã acontece.

Em alguma noite de lua.




Sol e chuva...
...amor e meias verdades.
Inverno tempestuoso...
...olhar perdido entre as estrelas.
Noites enluaradas...
...mente fervilhante de ideias.
Sonhos de uma noite sem dormir...
...feridas abertas que sangram.
Dor sem cura...
...escolhas feitas sem a chance de serem desfeitas.
E quem escolhe?
O amor no inverno cheira a chocolate quente...
...pode ir do doce ao amargo.