sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Destierro




Las grietas que se alzan de mi suelo, 
el eco del estruendo de tu voz
las luces de los soles que se atienen 
al cielo inmerecido de mi amor
son lámparas de azufre y  de colmenas
son grillos en el llanto de una flor.
La prueba de mi pena incontrolable,
la hoja que resulta de tu adiós.
Y el llanto que pretende huir del ojo
aquel que humedeciendo la pupila se escapó,
evidenciando una pena que me culpa
degradando por entero mi fervor.

Detesto la sensación de mi abandono
y el sublime deseo de traición,
la obsoleta aventura de tu mente
y la absurda ganancia a mi favor.

Si desde el mismo punto anterior de tu venida
eras la risa, el coraje y la pasión,
habiendo deshojado de celos y rabietas
el dulce y tenue temor de una canción,
te encuentras hoy sin prisa y con demoras
la excusa de una razón que no cumplió.




E assim diz o dicionário.




O talento que ao avesso ganhei...
Duvidei ao muito reler...
Palavras são somente palavras...
E versos de uma criança vestida de adulto.
Talento...
"Grande e brilhante inteligência."
Talento...
"Agudeza de espírito." 
Talento...
"Disposição natural ou qualidade superior."
Mas seria então meu "espírito ilustrado e inteligente"...
De  "grande capacidade"? Não!
Pois dela creio... Fui desprovido...
E como uma "pessoa possuidora de inteligência invulgar"...
Apenas me atrevo a rimar...
E como de "força física" e de um  "vigor" julgo desnecessário...
Talento enfim para mim...são apenas palavras...
E as palavras estas de sentimento e sem razão...
Sempre brotam em mim na contra-mão.
E meu português que de coloquial nada possui.
Nasce no coração pequeno...
E na razão de um atrevido poeta...
Que em seus versos flui sempre sereno.

O vaso, a flor e a promessa.



A flor que seca no vaso sem água, sozinha deseja por amor.
O amor esquecido na flor, deseja o sorriso que aqueça seu ego frio.
O frio chega sem educação.
E fria é a paixão de quem se esquece que um dia prometeu flores.


sábado, 22 de setembro de 2012

Dont forget me




Não vire as costas...
O vento que toca seus cabelos me traz seu perfume.
Agora sei que não vivo sem teu sorriso.
Seus passos se tornan eternidades...
Ouço cada gota de chuva que cai...
...como cada lágrima na sua partida.
Já minhas mãos não alcançam mais.
Te vejo escorregando entre meus braços.
E sendo consumido aos poucos.
Vejo minha vida sumir na sua ausência.
Nas minhas tolas palavras eu te perdi.
E como o céu sem estrelas...
Estou morrendo aos poucos...
Ao te olhar partir.


Poema perdido.




Procuro um amor que desconheço...
...escondido entre os versos que foram outrora escritos.
Palavras vazias, sem sentindo apenas ditas.
Caminho olhando o céu distante.
E por um instante.
Pareço encontrar um sorriso perdido.
E rabiscando a areia recem molhada do mar.
Sento e descanso, entregando ao tempo.
Esse amor...
Que já nem eu sei portanto.
Se existiu ou existe.
O que escrevo, ou o que lanço.
Jogado nesse mar...
Que o tempo tratou de levar.
Fico então assim portanto esquecido.
Como a lembrança inexistente.
Do poema por mim perdido.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bom dia novo dia.





E um verso passageiro se apresenta...
E na nova manhã que começa...
Sol que ao fundo acena, brilha.
E o entoar de canticos matinais...
Dos pássaros que se achegam.
No sorriso recêm chegado de quem passa.
Que este novo dia ofereça...
A paz e a alegria da qual eu mereça.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O tempo e o poeta




O tempo e a memória.
A vida contada em pequenas horas.
Lembrei do sorriso de menino.
O canteiro da calçada...
O cheiro do barro vermelho, e o céu azul de casa.
O tempo e o sentimento.
A saudade do abraço de vó.
O colo do pai na hora da bagunça.
O passeio com a mãe de mãos dadas pela rua.
O tempo e os sonhos.
Eu vou ser astronauta.
Talvez um astrônomo.
Eu vou conhecer o mundo.
O tempo e o poeta.
Tempo escrito em poemas, nos versos do presente futuro.
O poeta e suas memórias.
Lembranças, saudades, de um menino e sua tenra infância.

sábado, 15 de setembro de 2012

Ironia ou não?





Ironia que me faz sorrir.
Ou a falsa alegria desnecessária?
Tem gente que não deve ser gente.
Tem momentos que não são contáveis.
Não contáveis na memória e não em quantidade.
De cultura inútil repassada.
Da perda de tempo...
Falta de bom senso...
Que prefiro a fraca memória que tenho.
Ao ponto de deixar passar.
Inconcebíveis sentenças.
De lembranças que já nem sei se tenho.
De sorrisos irônicos, falsamente concebidos...
Para gente que nem sei mais se gente são.

Findar do novo amor...




O sol que nascia, marcado na foto tua.
O sorriso daquele dia.
Esse não esquecia.
A tua companhia, lindo dia.
O teu perfume, e o olhar que me pedia.
Esquecer por instantes o mundo.
E ao teu lado esperar um novo findar de dia.
A tua imagem refletia, mudo o coração.
E quebrantado te entreguei.
Todomeu amor, sem nem ter noção.
Que no novo amanhecer de dia.
Meu sonho colorido então...
Tão tristemente acabaria.

Contexto


Palavras que desconheço, lidas foras de um contexto...
Todas um pretexto, hipocrisia descarada...
Falhada a tentativa de apego...
E o desapego é o remédio para tanta má sorte...
E quem sabe o que virá em seguida?
Desconhece e nada lhe parece...
Mas contenta o descontente com balas e seus açúcares...
Vício e falta de esperança...
Criança seria se ao menos com inocência tua, recria...
A sátira do teu dia-a-dia...
Que fica meio sem graça...
Em meio a palavras perdidas...
Que desconheço, pois as li fora do seu contexto.