terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Luz das velas...



Sozinha no escuro...
Sentiu o que deveria sentir.
Era humana, não poderia ser diferente disso.
Uma boca que já conhecia...
Um cheiro que lhe era familiar...
Todo esse contexto, era tão complicado.
Um força sobre humana teve que fazer...
Parecia quase que um poema!
E é?
Sim, o é.
Versos por ele escrito nas lembranças de um outono cinzento...
Desses do passado...Assim por ela vivido.

Esse é meu mundo ao avesso...



Meu mundo ao avesso está como um pop comercial...
Melodia pronta e letra sem sentido.
Vamos vender rotina!
O pior é o tempo programado de sucesso...
Será que serei esquecido?
Já fui!
Mundo ao avesso feito de sons, embalado a um ritmo melodramático.
Ai que drama! Que dramático ele é!
Hoje qualquer som soa de forma irritante...
Nada de música, nada de batidas.
O silêncio é minha melhor pedida.
Será que alguém sabe disso?
Meu mundo ao avesso foi desvirado e passado a vapor...
Que mundo certinho é esse?
Quero meu céu de ponta cabeça de volta.
Devolve?
Mundo todo costurado, cheio de retalhos...
Retalhos de toalhas quadriculadas...
Meu mundo ao avesso é meu espaço incompreendido.
Será que ainda algum dia ele será entendido?
Vamos amassar tudo de novo.
E deixar nesse silêncio sem trilha brega.
Um recado ao chato e engomadinho mundo novo.

Vamos subir?




Nada como ler duas coisas e ambas soarem irônicas.
Pode?
Acho que dessa vez sim...
Pode ser ambíguo o amor?
Que tipo de linha tênue estamos seguindo?
Vida louca! Tempos tempestuosos...
Quem é que diria o contrário?
Meu mundo anda tão vertical ultimamente...
Acho que preciso de um elevador, e você não?
Nesse sobe e desce frenético, vou perdendo as calorias da razão.
Fiquei perdido em meio a um emaranhado de entrelinhas sem sentido.
Irônico, chato, ambíguo, mas imprevisivelmente apaixonante!
Quem seria este ou onde estará minha respostas?
Perguntas, e mais perguntas...
Acho que vou continuar subindo minha escada.

Crazy and a little sad.




Ahh se eu pudesse gritar para você todas as coisas que estão aqui escondidas!
Me doe mais sua indiferença que suas brigas...
Se não quer ouvir, por quê me pergunta?
Acho que quando somos próximos somos o contra antídoto da perfeita convivência.
Acho que crio falsas expectativas...
Acho que sou bobo demais...
Ultrapassei talvez o limite das palavras.
Me resta agora tentar entender, mas não precisa me explicar não.
Esse verso é pra você...
Você que já nem sei quem é mais.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amores que carrego em minha "caixinha"







Certas coisas e alguns amores não se explicam.
                                                       [e pode se explicar o amor?]
Nascem e chegam sem pedir licensa.
Nos provam que o amor possui inúmeras facetas.
Amo porque amo, sinto saudade porque doe!
                                                        [os carrego assim sempre comigo]
Amores vão além de gêneros e relacionamentos.
Amamos quem nos faz feliz.
Amamos aqueles que nos completam.
                                                        [as vezes os achamos sem querer...]
Queremos estar ao lado de quem nos compreende.
As vezes brigamos, e na maioria das vezes discordamos.
                                                        [e isso é tão divertido]
São esses os sentimentos de carinho e amizade que cultivamos.
Um dia mesmo com o passar dos anos.
São esses certos amores tão queridos.
Que teremos cultivando, com tanto afeto.... na primavera florida de nossos anos.

PS: Amigos que aprendi a cultivar, AMO VOCÊS!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Amor tão mágico no pôr do sol...



E ela me deu a mão.
Correndo logo a minha frente.
Sorriso no rosto.
A agua do mar tão fria.
Respingava em cada passada.

Apenas corria, preso a aquele momento.
E quando o vento balançava seus cabelos.
O suave cheiro do perfume mais doce.
Entorpecia meu sentido.

O por do sol veio chegando.
Cada segundo tão precioso.
Infinitos momentos de paz.
Ao teu lado nada, é muito mais.

Olhos, lábios, teus abraços.
Amor contagiante.
Entardecer de tarde mágico.
Descansar na areia, em meio aos seus braços.
É viver um sonho, de olhos abertos.
Que nunca será apagado de minha memória.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vamos todos juntos brincar de ser criança?



Quando crianças, brincamos de pega-pega, esconde-esconde... brincamos de ser adultos, escolhemos uma profissão para a brincadeira, brincamos de ser pai, mãe... subimos em árvores, imaginando que o topo é nosso castelo. Tudo sempre dá certo, tudo como você quer. Mesmo que seu coleguinha mais velho queira mandar na brincadeira, você sempre dá um jeitinho, sempre é o que quer ser, vai aonde quer ir e sempre chega satisfeito.
Ai você cresce e esquece aquela criança corajosa que existia. Se alguém te diz que não pode, você acaba acreditando. Vira um adulto sério! Ok! Ok! Eu sei que às vezes é imprescindível usar da seriedade, mas precisa de tanta?
O próprio ser humano criou essa regra: Adultos são pessoas responsáveis, sérias, trabalhadoras, com objetivos, metas e etc, etc. E daí? Contar uma piada ou fazer uma brincadeira com seu colega de trabalho não é ser irresponsável!
Cadê aquela criança que podia tudo? Quando crianças, brincamos de ser adultos, por que o adulto não pode brincar de ser criança? E se você deixasse a seriedade um pouco de lado e fosse brincar de ser feliz?

By Aline Valin

Ps...Adorei esse texto da Aline, não podia deixar de posta-lo! Quem quer brincar de voltar a ser criança?! Eu!!!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Amor croupier.



Se eu disser saia, segure minha mão.
Quando eu disser te odeio, me cale.
E se eu disser não quero mais, me beije.
Mesmo que eu corra, me derrube.
Se eu disser sim, é não.
Se eu disser não é mentira.
Se eu estiver louca, é de amor.
Se me amar é dificil, faça o impossível.
Nada de ti eu espero, mas me surpreenda.
E mesmo que o mundo gire, esteja sempre em minha frente.
Não queira me enteder, não tenho nada a explicar.
Me ame sem razão, sem porques e respostas.
Me abrace, nunca me deixe ir.
Eu sou sua e é isso, e nada mais importa.

Ps...Esse poema é uma parceria minha e da Aline Valin \o/

Um amor igual ao meu.




Simples são os versos que a ti compus.
Palavras ditas com amor.
Sentimento puro e  sincero.
E nesse sorriso tão belo.
Busco inspiração.
Rimar com amor e razão.
Bailar conduzido pelo vento.
Mergulhado nesse sentimento.
Me entrego a sublime paixão.
Amor não correspondido.
Triste ilusão da juventude.
Amar sem ser amado.
Eis minha inquietude.
Mas vou rimando a passear nesse jardim.
Na esperança de em uma flor qualquer.
Encontrar nela o amor de uma mulher.
Igualzinho aquele que existe em mim.


Ps...Obrigado Aline por me ajudar a encerrar esse poema, ahh e pelo título também ^.^

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Amarga desilusão...



Hey você! Meu braço é tão curto...
Você se perde por entre meus dedos...
E com lágrimas vou regando sua partida!
Por que não posso alcança-lo?
E quem vai me dar aquele aconchego?
Diz pra mim!
Você prometeu, e eu dei meu coração!
E agora o que faz?
Se meu braço é tão curto, e meus olhos já nao alcançam os seus?
Queria também ser levada; mas agora, pra bem longe.
Não quero mais respirar, se o meu motivo de vida se foi.
Me diz agora como faz!
Me diz agora quem eu sou!
Por que não posso alcançar?
EU vou chorar toda esta noite.
Vou lembrar, viver, sonhar, amar você só mais uma vez.
E pra sempre perdida procurar
Meu frágil coração que se foi...
Ferido e fraco em suas mãos...minha amarga desilusão.

Segredos



Alguns segredos devem ser contados ao pé do ouvido.
Como um doce cochicho...
Mas contem somente ao seu melhor amigo.
Os verdadeiros segredos, esses não conte.
Os guarde no fundinho do baú das ideias.
Mas não se esquece de revisar.
Porque bom é sempre lembrar.
Sonhar, querer é poder desejar.
Alguns segredos, não são segredos.
Meros pensamentos de desconfiança.
Compartilhe, você assim o verá...
Mas onde nascem os segredos?
Quem os inventou?
                            [e quem disse que não tenhos os meus?]
Escrevi, escrevi, ai está mais um segredo.
                            [meu segredo]
Mas esse acho que só pra mim...
Eu vou guardar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

...da janela.




Doce foram os lábios que tocaram a face nua.
Quem iria acreditar?
Perfume de jardim.
Rosa carmesin.
A mais bela das donzelas.
Macia era a mão que tocou nos braços nus.
Mágica era a química de enlace.
Pele com pele.
Olho no olho.
Amantes perdidos nas horas e no tempo.
Dois amores.
Amanhã duas pinturas.
Tinta marcada nos anos.
Lembraça daquele momento.
A eterna afirmação de um sentimento.
Dele e dela...
       ..

E agora o doce veneno que mata.
Desse velho sentado...
...tão  só aqui nessa janela.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Lembra?





E então foi como um lampejo na memória.
Aquele dia de chuva.
Aquela música.
Aquele frio na barriga.
Aquele sentimento ardido.
Eram essas minhas lembraças.
De uma noite regada a voz e violão.
Era você a resposta.
Deixei passar da minha existência.
Perdi.
Ganhamos um retrato.
A marca dos amores que não começaram.
"um filme sem roteiro".