terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

E quem sabe? II



- Eu queria descobrir o que é amar.
- Não tem como.
- Por que?
- Quando você pensa que descobriu, aí vai saber que não descobriu.
- Mas ai eu vou ter a minha verdade.
- Sim, mas vai descobrir que não tem lógica, nem razão e muito menos um motivo.
- Será?
- Eu tenho certeza.
- Aiai...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Seres imperfeitos.




Somos os mesmos de amanhã,
cometendo os mesmos erros de 
quem fomos ontem.
Somos estrelas extintas, uma super nova 
que perdeu  seu valor.
O sol que não aquece mais.
O deserto seco dos amores inacabados.
O inverno rigoroso e sem cor.
Somos o túnel escuro...
não conhecemos a saída.
Somos incertos, e indecisos,
repetitivos e cansativos.
E mesmo sendo ou deixando de ser...
E mesmo depois de tudo...
Somos seres imperfeitos em busca de algo
que possa se tornar eterno.


Amor, amor e amor, isso é um vício!



O amor em altas doses pode ser altamente tóxico!
Causa dependencia crônica...
Reduz o raciocínio intelectual...
Te deixa bobo e de sorriso fácil.

O amor pode vestir muitas facetas...
Pode ser manco, ou pode ser pateta...
Pode ser viciante, ou pode ser alegre.
E mesmo com tantas caretas...
Amar é nossa mais linda pintura.

O amor no participio liga o passado do presente perfeito a um futuro próximo.
Amar poder ser um verbo sem conjugação...
Mas pode ser o antônimo de paixão...

O que? Você não conhece o amor?
Muito prazer, pois logo logo ele em sua porta vai bater.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nem sempre há perguntas com respostas.



O que se ganha quando a gente perde?
O o que se perde quando a gente ganha?
Quem se deixa quando se vai?
E quem você recebe assim que chega?
E quando não vale a pena, como faz?
Por que que doe tanto assim?
Escolhas, quem sabe a certa?

O que se esperar do que não se vê?
E quando não se tem o que esperar?
Diz como faz?
Quem somos, o que nos permitmos?
Já nem sei mais.
E quem é que sabe afinal?

Qual verso foi escrito?



Bloqueio.
Pensamento nada intuitivo.
Criatividade limitada.
Esquecimento aliado a preguiça.
Frases soltas e inacabadas.
Mais um verso esperando rima.
Sono.
E o que dizer no próxima estrofe?
Que as horas passam sem nada novo.
E o mesmo verso mudo de ontem.
É o verso espontâneo de hoje.
E este verso de hoje...
É o futuro imperfeito que será escrito.
Será o passado mais que perfeito?
Ou o futuro uma repetição do presente simples?
Ninguém sabe.
E quem irá adivinhar o que tentou ser dito?
Lágrimas.
Olhos tristes.
Lápis com ponta quebrada, faz um ponto final borrado sem cor.

E quem sabe?



- "Existe amor?"
- Sim! Está no dicionário...
- Mas nem tudo que está no dicionário faz sentido!...
- Verdade...
...Ai que dor no coração...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Vamos contar as estrelas?



Qual o tempo que foi perdido?
Quais as horas que passaram despercebidas?
Quem encontrou a cauda do cometa no findar das luzes?
Quantas estrelas você pode contar?
Eu me perdi na milésima sexta...
Tempo, tempo...
Preciso de mais tempo, e você precisa também?
Vamos procurar o planeta Vênus, vamos olhar para o céu estrelado!
Vamos caminhar juntos no escuro...
Vamos cantar uma canção de ninar.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Viver e refletir, e seus versos nao escritos.




Vive e respira nas entrelinhas dos versos que compoem...
Qual é a sua verdade?
Deve refletir o que sente?
Ou deve rimar assim por bem prazer mesmo que não esteja contente?
Será que sabe o que escreve?
Será que vive o que reflete?
Será um menino? Ou será um homenzinho escondido?
Como pergunta, e porque tanto pergunta?
Respostas, e mais respostas...
Está com sono e há muito calado.
Terminou mais uns versos sem rima.
E mais um poema sem sentido.
Sentado no quarto, e desenhando rabiscos com lápis colorido.

O seu muro(dele) riscado de giz




E então ele riscou em um muro com giz.
Cada letra, era o destino de mais um sonho perdido.
Em cada rabisco, uma lágrima tímida que caía.
A branca cor no muro velho dos anos.
Muro trincado, feitos de tijolos antigos.
Foi então que o menino sentiu.
E que a até então forte couraça dos anos ruiu.
E muitas lágrimas cairam.
Eras humano afinal.
Eras de carne e osso, alma e sentimentos como todos.
Um menino, que pensava tão egoísta ser.
Era o que mais aceitava tudo e a todos.
Mas ele levantou e timidamente sorriu.
E pensou: "Sou o que sou, e nunca vou desistir de sonhar."
Então um muro foi desmanchado.
E no lugar dele, um novo, e pintado muro nasceu.
Que nova história com giz irá construir?
A estória de um menino que virou pássaro?
Ou de um menino que um novo mundo, para si mesmo construiu?