sábado, 9 de fevereiro de 2013

Quando o ontem do amanhã se fez.







Ontem tive medo.
Hoje já nem sei mais.
Amanhã, serei a força.
O passado, o hoje e a lágrima que cairá.
São pensamentos que guardo na sacola de pano.
Que carrego por onde passo.
Que muitas vezes enlutado.
Me esconde, nas horas em que já não sei o que faço.

Então compartilha no silêncio do quarto.
Pedacinhos de algodão...
E deixa com marca de dedo no vidro.
Alegria que sente ao ser lembrando.
Na mensagem.
No recado.
No verso.
No cochicho.
No mundo virtual.
Do mundo inventado .

La do alto da nuvem.
Assisti o mundo criado.
E sorrindo simples assim.
Esperei.
Que neste novo dia.
Eu também seja chamado.

Sorrindo simples assim.









Voar sem pressa de chegar.
Ir onde meus olhos não podem alcançar.
Novos sonhos.
Tantos desafios que chegam.
Eu sou mais do que palavras ditas ao vento.

Nada impede quem sonha.
O horizonte não é mais meu limite.
Vou alcançar as estrelas.
Escrever versos subentendidos nesse poema.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

E por acaso foi assim...






Falta o silêncio para criar o verso.
Perdida está a rima em um canto da sala.
Uma pausa.
Uma nova frase.
O tédio que termina uma outra estrofe.

O novo que tem cara de velho.
Faz do poema um repetente.
Que está travado no clique do teclado.
Deste poema "bugado".
E o "lag" desse texto mal acabado.

Dúvidas e incertezas.
E a falta de nexo que no começo se alertou.
Faz dessa última estrofe enfim um ponto.
Faz desse poema...
Mais que um velho conto.

(Trava, desde o começo travou,
fica difícil compartilhar ideias...
Acho que vou quebrar esse pc ao meio...
Ou fazer desses intervalos...
Um novo verso assim, bagunçado
e sem rodeios!)

                        



Em algum lugar do meu Mundo, eu...




Todos os dias quando as novas ideias nascem,
embarco em uma viagem pelo divertido Mundo...
Que sorrindo abre as portas para mim.
O Mundo que é só meu.

Na minha espaçonave de algodão,
visito muitos lugares...
Aperto bem o cinto...
E em toda velocidade circundo meu Mundo.
O Mundo que é só meu.

E do alto de minha viagem.
Ao longe posso avistar.
Os cabelos que balançam.
E o doce cheiro que vem me encontrar.

No Mundo que é só meu...
Há uma linda presença que sempre procuro encontrar.
É aquela que sempre olhando o mar.
Está parada a me esperar.

No Mundo que criei.
Hoje te convido a viver.
E correndo juntos nesse lindo lugar.
Podemos cantar e até mesmo voar.
No Mundo que não é mais...e tão mais...
Somente meu...
Mas no Mundo que também agora, e pra sempre...
É! E será...teu.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Somos memória ao vento.




Alguém aqui dentro...
um intruso que me pede...
Que seja de mármore,
mas sou vento...
e vento faz ventania.

Alguém lá de fora.
a intrusa que se achega.
Deixa na memória.
O sorriso que me acena.

Algo que somos nós.
Memória e ventania.
O conto de onde viemos.
Será reescrito.
Em cada verso que juntos fizemos.

O rio de chocolate e a menina flor





Um dia o menino desejou ser um rio.
Não um simples rio, mas um rio de chocolate.
Sentado contando as gotas da chuva que corriam pelo vidro da janela.
O rio de chocolate deu de cara com o vento.
O vento era como uma flor.
Uma bela menina.
Mas que mesmo sendo flor, vestia uma roupa de abelhinha.
Intrigado o rio de chocolate a convidou a passear.
Voaram longe, contaram tantas histórias.
Quando as flores de cerejeira começaram a cair, eles voltaram.
E sentados ao pé da árvore de cerejeira.
Desenharam juntos um mundo novo.
E em cada pétala que caia.
Um novo conto de ninar, nascia.
Quando o menino acordou desse sonho.
A chuva já tinha parado lá fora.
E um novo dia começava.
Será que um dia o vento irá soprar?
Era o que dali em diante.
Ele iria para sempre se perguntar.

Fim.