sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Subliminar, agora é pra você...


Se está ai ao menos responda.
Diga que me vê.
Diga que me deseja.
Hey! Está aí?
Tenho medo de aranhas e et´s, o que fazer sem você?
Você crê no que acredito?
Nunca sei se anda realmente comigo.
Nunca soube dizer que te amo.
Esse é meu jeito.
Cobro tanto de você...
O que vê nesse menino?
Ainda continuo aqui fazendo esses poemas.
Para ouvir que se orgulha...
Sinto sempre sua falta...E sempre irei sentir...
Só nunca sei como mostrar.
Hey! Por que não veem aqui?
Você sente igual o que eu sinto?
Tenho medo do céu escuro e de palavras que não posso retirar.
Não sei dizer o que sinto.
Por isso escrevo...
E subliminarmente em cada novo poema eu te desejo.


Lovephone


Quão longe e distante pode o amor estar?
Liguei de dentro de minha mente.
Mas o coração não atendeu.
Teimoso no mudo ele esqueceu.
Continuar amar e chorar...
Quão doido pode estar?
E voando e caindo...
Me espedaço.
Rasguei minhas últimas vestes.
Quão fraco posso ficar?
Mas eu amarei.
Eu vou sempre amar...
O coração continua ocupado.
E a mente a discar o número...
Mas...ocupado...ocupado...

Research


Palavras que a eternidade não cicatrizou.
Amor eu pensei.
Que quando eu gritasse seu nome, você diria.
Eu estou aqui.
O mal veste formas que desconheço.
O sorriso que deixei foi amarelo e frio.
Amor eu jurei.
Um dia estar aqui por você.
Mas passou.
Então gritei por você.
E você não estava mais aqui.
Me dê um "seu" mais.
Volta ainda que não veja.
Esteja aqui na próxima esquina.
Amor eu quis.
Seu colo, seu cheiro em mim.
Então grito por você.
Adeus eu então escutei.


Desenho de violão


Dedilhei no violão...
Lágrimas em forma de canção.
Olhando para o dia cinzento.
Desenhei nele um sol cercado de nuvens.
Pintei um céu de azul anil...
E na pequena paisagem.
Um verde pasto, acompanhado de flores, mil.
Dedilhei nela uma nova canção.
Lágrimas não.
Olhando para o dia agora colorido.
Encontrei minha nova paixão.

"Bem baixinho"



Eu deveria conter as palavras...
Rabiscar "bem baixinho".
Não seria bom ser assim tão notado.
Nem ter um coração a ti exposto.
Eu deveria rasgar meus versos.
Deveria apagar do vento minhas rimas.
Nem de longe...
Nem tão perto...
Melhor o silêncio, aliado a tua indiferença.
Melhor o vazio...
Que essa paixão não correspondida.
Já tão rotineira.

Tempestade



Sou tão pequeninha...

Uma abelhinha.

Voo para as flores...

Procuro pelo mais doce dos perfumes.

E da linda flor o doce néctar tirar.

...? Não! Só quero te cheirar.

Deixa-me florzinha me aconchegar...

Quero no teu doce me deitar.

Beija, Beija, me Beija... Pequena flor

teu afago, teu aconchego...

Teu amor do vento levou.

...? Não! Deixo contigo todo meu carinho.

E levo a doce lembrança...

Do teu doce que me adoça.


Florzinha!


By Isa Braga e Luiz Pause


Poema de número 250 publicado no Blog!!!! ^^

Perdido





O céu que ontem eu já não tinha mais...
Atordoado fiquei no caminho que escolhi.
Do coração sobraram retalhos.
Da memória fragalhos...
Do teu amor o nada.
Carros, vozes, pessoas ao meu redor.
Do mundo que ontem tinha e já não tenho mais.
Ficou a dor...
A saudade de um algo mais...
Que agora não verei jamais.

Sempre...





O tempo arrancou de mim...
O olhar que eu via nas noites enluaradas.
Do meu corpo saiu o perfume...
Do meu coração saiu todos os pedaços.
Quando eu choro por ti...
Eu morro um pouco mais.
Quando chamo por você...
Eu me perco ainda mais.
Como um menino doente...
Pelas ruas ando perdido.
E quem sabe lá estará...
No próximo rosto que vou encontrar.
O seu...
Dizendo pra mim:
-Amor eu irei voltar...

OBS: Poema inspirado na música Always - Bon Jovi

Simplesmente voar




Palavras são passarinhos / Saem da minha boca / 
Como saem do ninho / Elas querem voar / 
Querem bailar / Querem se aconchegar / 
No carinho do teu ouvido / Mas não prendam-nas / 
Não escondam-nas / Claro! Elas querem a eternidade / 
Querem páginas / Mas querem olhos / 
Para assim reviverem / Querem mentes / 
Para assim sobreviverem / Querem corações / 
Para assim baterem / Minhas palavras são passarinhos / 
Que voam do ninho / Que crescem / 
Mas nunca envelhecem / Pois haverá sempre / 
Um alguém para rejuvenescê-las...


By Isa Braga

Meu eu em você



Queria te ter gravado / 
Guardado nos meus olhos / 
Te esconder na alma / 
Salvar tuas palavras / 
Reviver cada segundo / 
Sentir o teu toque / 
Somos sincronizados / 
O tempo parou / 
O coração acelerou / 
Sinto sua falta / 
Sinto sua presença / 
Quem sou eu sem você?


By Isa Braga

Depois das cinco






Acordo e vou caminhar /
Ainda são cinco / 
O Sol ainda não raiou / 
Passos lentos / 
Bom Dia, Sr. Padeiro / 
Dê-me quatro pães / 
"Deixe disso menina" / 
Disse-me ele / 
"Aqui vão os pão" / Ele disse / 
Retorno para casa / 
Penso no pãozinho extra / Será que ele percebeu / 
Que encenamos / Um dos poemas / 
Que mais amo, / 
Lembra?


By Isa Braga

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Caminhar




Você não para
Não pensa
Sua vida caminha
Não vive
Sobrevive a realidade
Você só passa
Não extravasa
Nunca vi o seu "eu"
Onde ele se esconde?
Só vejo um corpo
Não vejo uma alma
Na esquina da vida
Você vai ver
O sono eterno
Será o começo
Irá iniciar sua vida.

Menino calado.





Da menina fiquei enamorado.
Mas longe eu estava...
Não sei se sabe de minha existência.
Sou menino envergonhado.
E tímido me mantenho calado.
Fico olhando, e calado desejando.
Ao seu lado caminhar.
Depois poder sentir sua mão.
Quem sabe um beijo então?!
Alienado esse amor me faz.
Porque sozinho no coração.
Cada dia cresce mais minha paixão.
Mas sem saber ao menos seu nome.
Fico ao longe sonhando.
Poder somente dizer, que te amo...

O tempo e a reza.






Do males que a saudade me traz.
A falta do teu abraço, doe demais.
Da falta que a saudade deixou.
O gosto do teu beijo me roubou.
Sentado lá fora no canteiro de esquina.
Contei carros, bicicletas.
Mas tua imagem continuava dispersa.
Fiz juras, fiz planos, promessas.
Mas meu anjo não ouvi minhas rezas.
Dos amores que a vida me levou.
Fostes ainda a única... Que o tempo não curou.

Doente de amor




Estado, confuso e cansado.
De olhar distante e aflito.
Na raiz de todos males o amor.
No coração o remédio convicto.
Ao teu lado é...
 meu único alívio.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meu doce despertar






"Acaba o jornal / Eu vou me deitar / 
Fecho os olhos / Tudo começa a escurecer / 
E dá escuridão / Surgem meus temores /
Mas sou forte / Tenho poderes / 
Florestas são erguidas / Torres de livros / 
Castelos de abelhas / Batalhas de estrelas / 
Furacões de rosas / Sou feita de vento / 
Sou rainha do templo...Mas um clarão surge / 
E tudo vai desaparecendo / E ouço o tilintar do relógio / 
Já é o hora de acordar..."


By Isa Braga

sábado, 5 de outubro de 2013

Teu velho retrato.



Do eu em preto e branco.
Fiz um retrato.
Do sorriso enferrujado.
Olhar distante.
Marcas tristes, e pedaços.
Cacos de vidro no chão do quarto.
Do silêncio que deixou consumir.
Ficou a alma cansada.
E nas lembranças desse esboço.
Um rosto tão triste.
Da falta de vida e afago.
Nas entrelinhas do velho retrato.




Flutuar





Vou te convidar para flutuar...
...Lá no azul do céu.
Quero ao teu lado tocar as nuvens de algodão.
E quando a noite chegar...
...Pegar na ponta das estrelas.
Quando na sua mão eu tocar...
...E pra longe ao teu lado então voar.
Uma nova história de amor vamos juntos contar!
E em cada novo sorriso...
...Cada novo olhar teu.
Mil juras de amor...
...Pra sempre irei te dar.
E assim com meu coração.
O teu, eu irei tocar.

O Mundo.





Tudo e nada.
Pétalas caídas todas molhadas.
Cheiro amargo do perfume.
Camisa rasgada.
Amor perdido em encruzilhadas.
Detêm os passos.
Abafa o grito.
Faz da lágrima o alento.
Faz do coração um sustento.
O nada é tudo.
O vazio, meu mundo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Recado ao (a) querido (a) leitor (a) *-*




Esse post não é um poema meu. Vou dedica-lo a algumas pessoas que passam por aqui:
De Montain View, na Califórnia, e de Nagoya, Japão. Fico sempre muito curioso de saber quem vocês são, e agradeço por darem um pouco de atenção a estes simples versos meus, sempre todos na contra-mão.
Deixo um poema de Fernando Pessoa, que responde bem, de onde vem a razão de eu escrever. Até!



Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio

Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é,
Sentir, sinta quem lê! [Fernando Pessoa - 1933]

Teu encanto.





Ah! Os teus encantos...
Doce ilusão agora meu pranto.
De longe o perfume...
Olhar tanta gente ao teu redor...
Deus! Morro de ciúme.

Ouvir teu "olá"
Um som que vira em mim meu respirar.
De longe um adeus.
Pra onde vai meu coração morar?

Ah! Os teus encantos...
Amarga incerteza, eu canto.
De longe teu charme me chama.
Olhar ao redor e  te perder.
Meu triste engano.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Meu oceano



Alguns segundos de desespero.
Lágrimas que caem no vazio dos meus dias.
Queria olhar no fundo dos teus olhos.
Andar contigo no colorido mágico daquele velho arco-íris.
Mas como isso?
Não tenho ao meu alcance suas mãos tão pequenas.
Nem faço parte do pequeno espaço que restou do teu coração.
Não faço parte de ti.
De longe fico te desejando.
Olhando perdido, pro cinza claro do meu oceano.