quinta-feira, 28 de março de 2013

Your smile...






Tenho saudades de ouvir você...
Suas histórias "doidas".
Aquele sorriso que nunca pude decifrar.
Perto de ti me tornei um ouvinte.
Sem entender porque, aprendi a gostar de você.
Mesmo quando cometi o maior dos erros.
Tive o acerto.
De nele poder ter te encontrado.
Hoje cruzei por uma menina.
E vi nela aquele seu olhar.
E por breves instantes.
Foi como te ver passar.
Tenho saudade de ouvir você...

quinta-feira, 21 de março de 2013

El Mundo Sin Ti





Aún te sueño en medio de aquella plaza,
Con los ojos llorosos de una mirada sin luz,
Porque llevabas en brazos la melancolía
Y a cuestas la desesperanza.

Eres el único remordimiento de mi ayer,
Te has convertido la causa de mis noches de luna.
Pero la culpa no es mía, ni de la juventud que me aprendía,
Era la libertad que me llamaba a andar vía,
A extender mis alas al puerto más lejano de la tierra.

Pero en cada barco te llevé y en cada casa me habitaste,
Porque la lejanía no ahuyenta al amor,
Ni la inconstancia mata la esperanza.
Ay amor! qué te hizo no tomar mi mano?
En qué dirección corriste para no detenerme?
Porque a cada paso siempre miré a mi sombra
Para saber si te veía en ella.

Ahora que estamos aquí, no sostendrás mi mano?
porque yo, no quiero volver a habitar el mundo sin ti.

terça-feira, 19 de março de 2013

Bom é poetizar.





Com amor comecei um verso.
Com tristeza desenhei mais um ponto.
Com a saudade pintei a folha de papel.
Sem rima, sem concordância, fiz meu poema.
Por isso bom é ser poeta.
Criar a poesia sem preocupação.
E ao final de cada gesto,
desmistificar que precisa talento.
O dom que um dia busquei,
são meus sentimentos...
que aprendi compartilhar.
Sempre mais uma e outra vez.
Na falsa canção sem melodia.
Com rima ou sem rima.
Termino mais um,
sem qualquer agonia.

Tão longe.






As águas levaram lembranças.
Pelo longo caminho desfizeram passados.
A história que assim ficou perdida.
Dividida.
Mistificou o sentimento.
Rasgou as fotos.
Pintou de branco o arco-íris da infância.
Regou com lágrimas o velho jardim.
Tão longe.
Tão frio.
Ficou esquecida.
A identidade de "quem sou eu".

sexta-feira, 15 de março de 2013

Antologia do adeus.









O coração oco que reflete a alma fria.
É a amarga lágrima que escorre pelo rosto...
O rosto pintado da cor crua da solidão.
As vestes rasgadas e sujas.
São o corpo nu dos sentimentos que não senti.
Lá no íntimo, onde se esconde o eu que não vive.
Está a cara da tristeza.
Que no verso pintei como seu retrato.
Teu rosto.
E o abraço que um dia eu tive.
O coração do poeta que jaz, na antologia do adeus.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Estrelas






Em cada estrela que pude contar.
Encontrei a esperança...
De quem sabe eu te ver passar.
Nos teus olhos busquei sempre o olhar.
Da bela menina flor...
Que aprendi tão fácil amar.

O amor...

Ah o amor que eu vi chegar.
Fez de mim o tolo mais feliz.
E mesmo que por um triz, distraído eu seja...
O apaixonado que estes versos lhe trazem.

Vou guardar nas estrelas que contei.
O segredo que agora...
Nestas palavras que assim,
a ti eu deixei.