segunda-feira, 1 de julho de 2013

No dia em que a Terra parou.




Quando escutei o seu adeus, meu coração paralisou...
E por segundos eu parecia morto, sozinho aqui em meu mundo torto.
Tive medo...
Como um menino chorei sentado no canto da sala...
Igual ao dia em que a Terra parou.
O dia em que nasceu o nosso amor.
Lembra?
Quando teu olhar cruzou com o meu.
E sabíamos que nada mais, e simplesmente ninguém nos venceria.
No dia em que a Terra parou...
Eu encontrei o meu amor.
Ela sorria como a luz da lua cheia de mais uma outono cinzento.
Ela me queria...
Do mesmo jeito em que desejava a sua pele macia.
No dia em que a Terra parou...
Você foi toda minha...
Eu fui apenas teu.
E o furor de um amor tão fugaz.
Preencheu a atmosfera do teu quarto.
Ah! Se pra sempre você fosse minha...Suspirei.
"Pra sempre serei tua..." Ouvi dos lábios teus.
O tempo.
O coração sangrou.
No dia em que a Terra parou.
Mas hoje começa um novo dia.
A noite, uma nova lua.
Porque a Terra gira como dantes.
E desse amor eu fui deixado, excluído.
Porque amores como o nosso, tu disseste.
Se repetem como ciclos sem fim.
Mas somente e tão somente quando a Terra enfim gritar de novo.
Como no dia em que ela parou.