sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Jamás será

Jamás pidas de otra besos ni caricias,
solo mis manos te darán la extraña sensación de saciedad
que buscas en cada vuelo.

Quiero poseer de ti cada centímetro de piel
y dibujar en invisible la intensidad de mis besos.

Dame en tus brazos la bienvenida
y el final de cada día.
Te daré en mis labios el sabor de aquella primavera.
Y seré en ti la gacela que corre con intensidad,
la mariposa que encanta tus ojos
y la flor nocturna que te llena con su aroma.

Tu, el ave que deseo encontrar,
la frescura de alta mar en el mediterráneo. 

Jamás busques el amanecer en otra estación
que aun la más oscura noche te llevará a mi brazos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Antologia do escuro


Tão logo fechei os olhos.
E do escuro fui refém.
Sozinho e preso com minha consciência.
Calado e confuso, rimei.
Escrevi uma pequena frase.
E outra...
E outra...
Todas sem qualquer sentido.
No final do êxtase desses pequenos rabiscos.
Concluí: "Será apenas mais um poema".
Li, reli... Então apaguei, reescrevi.
E aqui neste escuro tão silencioso.
Uma nova antologia de poemas fiz então.
Algo que talvez não seja lido...
Mais um verso, deste pobre moço.

Passos


Da janela eu vi a chuva.
Na chuva eu roubei alguns versos.
Nos versos eu fiz juras e promessas.
Em cada promessa, desenhei um novo sonho.
Dos sonhos, trilhei novos caminhos.
Em todo caminho, deixei perdidas algumas lembranças.
Das lembranças...Sempre um saudade.
E é quando a saudade vem, que ali da janela...
...Da janela eu vejo a chuva...
Esta que está caindo lá fora.

O Mundo preto e branco.


Aqui, não tão perto o bastante.
Criei um mundo para te ver sorrir.
Talvez não foi o bastante...
Quem sabe, as cores não eram como
diamantes.
O pecado foi desejar demais.
E do desejo veio em mim a insanidade.
O louco amor que cega.
O doente amor que rega...
Como gotas. Quase uma sede insuportável.
Querer, como além de apenas sobreviver.
Substituindo meu ar, quem sabe meu ser.
Aqui, não tão perto...
Mas agora tão longe.
Existe as ruínas de um mundo...
Preto e branco.
Morto e vazio, em um silêncio,
completamente inebriante.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

"Naquela esquina"



Os gestos marcaram o fim.
E nossas palavras deixaram muitas feridas.
O tempo era inimigo.
E já nem nos olhávamos mais.
No fim dos dias não éramos nós dois.
Quando mirei suas costas naquela tarde.
Eu disse adeus com lágrimas dentro de mim.
Vi você sumir aos poucos a cada passo...
E quando te perdi na primeira esquina.
Perdi contigo meu motivo de esperança.
Ainda desenho seu rosto com pequenos rabiscos.
Ainda compro todo dia o mesmo bolo.
Ainda olho pro lado quando acordo.
Todas as tardes eu paro sempre na mesma calçada.
E olhando para "aquela esquina".
Ainda aguardo o teu retorno.
Dizendo:
- "Amor, brigar não..."
Ainda...
E ainda...
Um dia... Novamente "naquela esquina".



Ontem.



Se eu pudesse ouvir...
Uma vez novamente.
Apenas por alguns instantes.
Sem fingir.
Sem sorrir por sorrir.
Sem chorar.
Apenas mais um segundo.
Se eu pudesse ouvir...
A sua voz chamando por mim.
E se no tempo eu pudesse viajar.
Eu iria até as estrelas para te encontrar.
Ah, se eu pudesse...
Apenas por mais um instante.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A porta.




A porta que sempre esteve aberta...
E a certeza daquele amor que sempre está!
O nada além de mim.
Além daquele que sempre esteve aqui por você.

A porta da qual você sempre teve
todas as chaves...
Do coração que por ti sempre fez loucuras.

Por quanto mais esperou?
Por quanto mais se entregou?

O coração que se partiu.
Fechou a porta.
A porta que já...
Não mais estará por aqui.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mountain View...


Quem é você, que aqui sempre está?
Curioso te imagino a observar...
O que aos teus olhos esses versos podem representar?
Sempre me pergunto...
Quando sei que por aqui estás a passar.
Imagino se sorri...
Talvez uma lágrima por vezes saia...
Será?
Não sei quem tu és...
Mas quem sabe tudo para ti faça sentido.
Nestes versos...
Em cada poema triste...
Em cada frase de amor...
Que o menino escreve.
Que é você, que aqui sempre está?
Curioso, realmente curioso...
Te imagino aqui a me observar.

Espero...



O que irei encontrar?
Lá! Depois da luz no fim daquele túnel.
Quais palavras te irei sussurrar?
Tão perto! Quando nosso dia acabar.
Que gosto terá o beijo?
Da volta! Depois que dermos as mãos,
na tarde de domingo.
Já nem sei mais...
Te espero.
Tão logo, com o tanto que te quero.