Para matear nos idos de fevereiro
Já não tenho nenhum mate companheiro, faceiro.
Mas a saudade da cuia que não compartilho mais…
Lembrança dos cabelos loiros
E das palavras de esperança
E do sorriso que tirava-me de criança
Nas tardes quentes de verão.
Sirvo então o meu chimarrão
Olhando solito meio de contra mão
E vejo ao longe a infância de meu passado
Cadeira na calçada e as sombras do “cinamão”
Que saudade tenho de ti minha vó querida
Daquelas mateadas que sempre recebia
Mas rogo a Deus e todos os Santos
Que um dia no fim da invernada da vida
Reveja teus olhos azuis e reviva aquelas tardes nunca esquecidas…
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