sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Me “mate” de saudade

 Para matear nos idos de fevereiro 

Já não tenho nenhum mate companheiro, faceiro.

Mas a saudade da cuia que não compartilho mais…

Lembrança dos cabelos loiros 

E das palavras de esperança

E do sorriso que tirava-me de criança 

Nas tardes quentes de verão.

Sirvo então o meu chimarrão 

Olhando solito meio de contra mão 

E vejo ao longe a infância de meu passado 

Cadeira na calçada e as sombras do “cinamão”

Que saudade tenho de ti minha vó querida

Daquelas  mateadas que sempre recebia

Mas rogo a Deus e todos os Santos 

Que um dia no fim da invernada da vida 

Reveja teus olhos azuis e reviva aquelas tardes nunca esquecidas…

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