domingo, 2 de setembro de 2018

Candeeiro



No meu coração que era escuro de saudade, ficava lá sozinho a esperar...
Fazia juras e promessas 
À espera de meu amor passar.
Coração pequeno que dói 
Apegado ao verde olhar 
Tão amargurado de tanto a esperar 
Aquela linda moça de floreios lá longe para a avistar 
Parecia eternidade 
Parecia judiarias 
Pois como dói a saudade 
Na espera do banquinho 
Aquela que não sabia ser amor 
Nunca que via chegar 
Vou rimar bem quietinho 
Vou escrever mais um versinho 
Para a linda morena que como 
Mais um candeeiro a iluminar 
Me derrete de saudades 
Me faz sem rumo soletrar 
Uma cantiga um poema 
Que como tão bela pintura 
Tento criar 
Por ti moça bonita 
Que de perto já não posso avistar 
Me aquieto esquecido no meu rancho 
Teu perfume e tua presença desejar.