quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um campo, uma bola, uma rede

A todos os boleiros...

Por que é tão entusiasmante correr atrás de uma bola e tentar colocá-la nas redes? Será que é isso que me deixa feliz? Quando puxo as meias até o joelho, e entro fardado no campo, armado para a guerra, e vejo que pessoas me vêem, e que confiam em mim, um frio na barriga sobe, uma adrenalina toma conta do corpo e você decide que TUDO que quer fazer é comemorar um gol.

Jogamos futebol porque somos apaixonados por isso. Nada mais passa na cabeça, nada tira a concentração da bola. E tudo é só um jogo que muitas vezes você terá que dar o sangue, pois sabe qual é a recompensa disso? Felicidade... Nada mais do que a felicidade, porque quando você pega a bola e corre em direção ao gol, fica frente ao goleiro e chuta pro gol... Então parece que tudo fica em câmera lenta, e quando você vê a bola tocando as redes e as estufando uma alegria grandiosa toma conta do seu corpo, você corre gritando e desabafando pro vento, seu companheiro de time vem correndo em sua direção e te abraça, o time vibra... só de pensar nisso já sinto calafrios, a verdade é que sim, eu sou um apaixonado, só penso nisso, ninguém me atrapalhe, não me acordem do meu sonho, porque sim, eu sou mais um apaixonado por futebol.

Diego Pause

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hiato de idéias, caiu meu ego...



Sei que ando meio distante...
Sei que meus pensamentos andam conflitantes...
Também sinto medo...
Também tenha dúvidas de onde quero ir...
Nem sempre tantas idéias, significam novos poemas...
Também perco a esperança, sou humano.
Ando triste e calado...
E nem sei o porque...
As vezes até magôo sem querer...
Se sumir fosse o melhor caminho...
Se realmente fosse possível...
Será que eu iria?
Será que acharia minhas respostas?
Será que iria cessar a dor?
Descobri que tenho coração...
Não é tão forte como eu pensava...
Derrubou meu orgulho...
Vi todo ego ser consumido em poucos segundos...
Era tudo que eu tinha...
Meu ego enorme...
Vou ter que recomeçar tudo...
Mas por onde?
Nem sei como...
Me sinto pequeno...
Não tenho mais minhas muralhas...
Isso da muito medo...
Me deixa aflito...
O que posso fazer agora?
Se sou mais frágil que essas palavras...
Como vou ter coragem agora...
Sem a couraça que eu tinha?
Onde foi parar meu grande orgulho?
Por que tinha que cair?
Será que será melhor assim?
Ou logo tudo voltará ao normal...
Ou esse é o normal?
Se for, sou mais fraco que presumia...
E me escondi por tanto tempo...
Atrás de um grande ego...
Que hoje acabei perdendo!
Nesse começo e final de dia.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Memórias da infância.




O dia me apresentou uma certa sensação de nostalgia.
Lembranças, memórias, pensamentos da infância.
Um certo momento de saudade e solidão.
Por um segundo revi amigos, revivi sorrisos,
lembrei de lágrimas, de alegrias, de tristezas,
senti abraços, cheiros e gostos.
Foi como um sonho, mas, estava acordado.
Lembrou-me de como fui e sou feliz,
como sonhei e conquistei sonhos.
Lembrei das pessoas queridas,
dos momentos que brincamos, corremos e cantamos juntos.
Como os dias se vão rapidamente,
como as pessoas vem e vão em nossas vidas.
Como amamos e deixamos de amar com a mesma intensidade,
como choramos e sorrimos, tantas vezes e jamais desistimos.
Como a vida deixa marcas, como a vida deixa amigos,
como a vida pinta retratos, como a vida faz nos sentir
cheios e alegres por viver.
Esse foi meu momento bom, lembrei de tantas coisas,
que só aqueles que se permitem tentar amar,
podem sempre que fechar seus olhos, com alegria relembrar.

domingo, 12 de setembro de 2010

Sofro por tanto te amar.



O tempo que passamos juntos
não queria que termina-se
mas não posso evitar os erros
que comentemos.

As respostas ditas
poderiam ter sido mudadas
as palavras fortes
poderiam ter sido trocadas.

Não posso me iludir
e falar que está tudo bem
não quero parar
mas não quero perder.

Cada dia parece uma despedida
andando em volta dos erros
chorando por não ter acertado
chorando por não ter acreditado.

Entre tantas pessoas
Por que fui amar você?
Não me importa a minha resposta
Mas me importa a sua reposta.

Pois foi por seu olhos que se apaixonei
o sei cheiro que sempre desejei
a sua pele que inibriado de amor toquei.

Talvez jamais te esqueça
não vou me mentir.
Talvez jamais te veja
não irei se iludir.

Essa noite tive um sonho
como sempre você estava linda...
Porque isso meu Deus,
não consigo deixar de amar você.

A cada instante que passa
morre um pedacinho meu,
se vai uma lembrança sua
e atordoado fico sem rumo.

Nem sei porque te amo
e isso já não interessa mais.
Já estou conformado
de ser consumido por esse sentimento.

Amar demais tornou-se meu pecado.

Esse poema, é uma parceira entre meu amigo Thallys e eu, espero que gostem e que seja a primeira de muitas.

Romeu e Julieta...



Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie
e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma
saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre
ocupada; se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na
Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a
estacionar entre dois carros; se ele continua
preferindo Coca-Cola ; se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como
encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música; não saber como vencer
a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos
por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais
bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está
sentindo agora depois que acabou de ler...

Te Amuh :x


Poema escrito pelo meu grande amigo, Thallys Brandão Vieira.

Amar é só se ferir...





Já sentiu tristeza sem motivo algum?
Ou simplesmente não aceitou o motivo?
Derramou-se lágrimas de meu coração,
abriu-se uma ferida, nem sei a razão.

Nada doe mais do que não poder chorar,
não conseguir demonstrar o que sente por dentro.
Fico apenas pensando e correndo,
tantos maus sentimentos.

Ah, mas se o coração fosse de pedra,
ao menos seria inabalável.
Não teria a mágoa que agora sinto
nem esse maldito amor que cresce com tanto afinco.

Agora me sinto cansada, exausta
de tanto refletir, não quero mais sentir.
Droga de amor, que so me corróe
e insiste tanto em me ferir.

Por momento já basta, lamentar e aqui chorar
vo tentar continuar viver...
...sem esse mal inútil
que é viver tentando deixar de amar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O último diálogo, um pensamento...



Que diálogo a conciência humana teria com o último homem?
Falaria sobre os ideais de liberdade e igualdade conquistados a preço de sangue por muitos?
Ou descreveria a barbárie, as guerras e destruições ambientais proporcionadas pelo extremo consumo?

O que pensaria esse homem, o que faria se pudesse retornar e pregar ideais?
Que tipo de ensino essa conciência lhe proporcionaria ao logo de horas de um monologo histórico e instrutivo?

Será que esse é o destinado cenário, de algo pós-apocalíptico, ou um sonho vão de um pensador?
Há respostas para essas perguntas?
Seremos um dia apenas resultado de nossa tão abalada conciência viva, que jaz sozinha sem seu corpo morto?

Que tipo de maldades e desastres ainda nos proporcionaremos?
Quais os ensinamentos que iremos guardar para esse inevitável encontro?
Qual será o resultado desse diálogo?

Por que tantas perguntas nos intrigam, sendo que nos mesmo construímos as respostas ao longo dos séculos.
Somos nos fruto dessa conciência, e provedores de um futuro, ou de apenas um interminável diálogo sem fim.

Nada esse homem poderia fazer, tão pouco só recomeçar.
Mas ficaria a mercê de tantos erros lhe trazidos por essa conciência.
Choraria só, relembrando de seus antepassados.
E do que nunca poderia concertar, a inevitável destruição, de sua própria...
conciência humana.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Saudade de você.




Minha declaração de amor deve soar de forma sutil.
Pois sinto a falta de você em todo tempo.
Mesmo quando esteve perto era inútil.
Sentir saudade de você tem sido meu maior tormento.

Mesmo se eu obtivesse tudo
ainda sim, sem você nada teria sentido.
Quando deito, logo você me vem em pensamento
e um sorriso me ilumina o rosto.

Quero te escrever coisas que nunca escrevi,
palavras que até desconheço.
Fico sonhando acordada a cada instante do dia
sem perceber as horas se vão
até se findar o último raiar de sol.

Lembro quando caminhamos de mãos dadas,
e o vento agitava meus cabelos.
Se fecho os olhos é como se vivesse aquele instante
e até seu cheiro doce eu sinto novamente.

Você é um pedaço de mim
a parte que continua viva.
Você sempre será a luz dos meus olhos
 o sentido infinito que me faz ter vida
e acordar para cada novo clarear de dia.

Por que ao seu lado o tempo passou tão rápido?
Te espero sem demora, ansiosa e aflita.
Pois quero muito reverte, com um afago te aconchegar
 e em meus braços te acalentar.

Com esperança te aguardo da janela,
não importa a espera, pois irei te reencontrar.
Sinto sua falta...

Mesmo que passe o tempo o amor jamais perde sentido.
Quando há alguém se entrega o coração,
nele fica esculpido a mais linda obra que é a paixão.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Seja o que seja, mas seja você!



O que tem de legal em ser 100% normal?
Por que só o que é "certo" soa prudente?
Será que as ideias loucas não podem ser condizentes?
Não seriam assim os sábios loucos racionais ao acaso?

Nem sempre a resposta certa completa a alternativa,
mas o melhor caminho que te leva sem feridas,
torna um pensamento seu próprio modo de agir
e faz de mim um louco que gosta de se ferir.

Separo como quero o que me convém
dou as respostas que julgo necessárias.
Mas prefiro ser eu mesmo somente em minha presença,
pois o tolo e fraco de mim não merece clemência.

Leia e terás cultura
assim discutiremos com mais agrura,
os males da vida e o ópio dos homens
mentes pequenas passando fome
a procura de esperança, sem nem saber aonde.

Mas versos são apenas versos...
Assim dira o incensato,
pois a este nada resta
a não ser palavras sempre modestas.

Precisa ter sentido em toda afirmação?
Ora, pense não use apenas chapéu!
O tudo faz sentido mesmo sem o nada?
É claro que não, se completam com razão.

Não quero ser 100% normal,
quero ser pensante, e de ideias cativantes.
Quero sonhar, fazer-se desejar
toda sorte do que bem quiser
e cada louco pensamento quando puder,
idealiza-lo nem que seja nesse verso
sem nem ao menos ligar se soa moderno,
ou se é velho como folhas ragadas em um caderno.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um sorriso que me faça amar...





Um dia desejei alguem diferente
um rosto que me desse um sorriso
e aquela paz que nunca encontrei
que me fizesse feliz
caminhei muitas ruas
mas nada podia ver
e cade a paz que nunca encontrei?
O coração engana o tolo que quer amar
e isso é uma ilusão
perdido, sempre perdido
acho que nunca me achei
acabei apenas desejando.
Eu nem sei quem sou
nem talvez quem viesse a ser
apenas ando solto
sem ter onde chegar
na verdade nem sei de onde parti
nem o que faço.
Ontem foi como um sonho
e aquele olhos que brilhavam...
Mas sempre irei estragar tudo
não sei amar nem sentir
e o coração há tempos parou de agir.
Seria essa uma canção de expiação?
A culpa dos meus pecados
tirou de mim o amor
deixou somente a dor
e cade a paz que eu nunca encontrei?
O último suspiro é o alento
o que alma quer falar
mas nem pode mais agora
apenas recente a falta de um novo dia
em que descobrisse um rosto
para então enfim poder amar...
Quem sabe de novo...