quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Naquele nosso mundo



Olá meu mundo! Posso entrar?
Me perdi, você sabe onde me achar?
Há tempos que não passo por aqui.
Sorte que ninguém ainda pode te encontrar.
Mas do lado de lá, meu amigo...
Está uma confusão que não posso resolver.
Queria sozinho contigo aqui ficar...
E para a realidade de lá jamais voltar.
Me diz o que fazer!
Me esconda nesse mundo das ideias.
Me leve desse vendaval.
Amigo, plantei lágrimas e dores.
Tenho colido mágoas e sofrimentos.
Já nem posso mais...
Estou tão cansado e aflito.
Será que alguém ouvirá daqui o meu grito?!
É amigo...
Acho que não tem conserto...
Essa minha vida sem alento.
Esse meu coração nojento.
Que nunca amar aprendeu...
Mas egoísta que sou.
Criei uma forma de amor.
Ao meu próprio contento.
Sem se importa com o sofrimento...
Daqueles que lá fora...
Me esperam voltar...
Para minha alma sugar...
Minha memória consumir.
Meu corpo matar.
Adeus amigo, se um dia volto, já nem sei.
Mas tranque o nosso cantinho.
Esse mundo que contigo, desde a infância criei.

Versos de melancolia



Naquela noite fria...
Sentado a luz da lua.
Peguei meu velho caderno...
E comecei a rabiscar esses versos.
Lembrei daquela manhã...
Lembrei da tarde...
Lembrei do encontro...
E dos olhos em comum lembrados.
Rimei meus versos enluarados...
Da paixão que me consumia.
E ao rabiscar o último verso.
No peito senti nostalgia.
Chorei...
Era um tom de despedida.
Da profunda agonia e melancolia...
Joguei o poema fora.
Na esperanças de nunca consuma-lo.
Pois só de pensar nesse desfecho...
Desejo nunca mais um poema escrever.
Pois que estes meus versos.
Sejam de alegria e alento...
Jamais, de te perder ao largada ao vento.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O menino a menina a Lua e o café.


Hoje meu coração está como um furacão.
Acho que a perdi...
Palavras foram ditas, sentimentos revelados.
Sou egoísta e quis você apenas pra mim.
Apressei tudo...
Mas que culpa tenho de gostar tanto assim?
Você abalou meu mundo.
Colocou todas as barreiras abaixo.
Hoje me sinto um menino...
Que ironia, já que a menina é você.
"Just a silly boy"
O que vou fazer sem seu bom dia?
Ou suas carinhas expressivas?
Mas...
Obrigado por me fazer sorrir...
Por me fazer ser eu mesmo...
Por me acordar...
Por me fazer sonhar...
Obrigado por aquela viagem a lua.
O melhor convite que já ganhei...
Café...
Rede...
Travesseiro...
Que aventura!
Destes dias vou guardar sempre a lembrança...
Muitos versos...poemas...
Do momento que se deixei levar, coração bater...
Por viver!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Quatro estações.



Aquela sua foto...
Com aquele sorriso tão doce.
Como não pensar em você?
Diz pra mim?! O que faço agora?

Ontem lembrei do seu cheiro.
Procurei por horas e horas.
Como demora!
Esperar não é meu forte...Onde está?

Não sei se sabe...
Observo seus lábios quando fala.
A forma que mexe em seus cabelos.
E como sorri quando te olho.

Quatro estações...
Em cada uma delas quero contigo estar.
No colorido das flores...
Na paixão do verão.
Até nos cinzas dias de outono.
No aconchego desse inverno.


Que esses versos todos cheguem até você.
Que não sejam sempre só palavras.
Logo, tão logo...ao teu lado quero estar!






sábado, 12 de dezembro de 2015

Em cada olhar


Ontem parei para ver o mar...
Sabe, lá naquele lugar.
Naquele instante em que havia
encontrado o teu olhar...
Sentadinho, calado, pensando em meio
a esse tumulto que és.
Não vi o sol dizer adeus...
Tão pouco esses estranhos que passam...
Não senti que tinha me perdido.
Aquele cadeado, lembra?
Então, foi jogado ao vento, fora...
Não quero mais entender sentimentos,
Não quero mais saber se são meus ou não.
Apenas deixei me levar...
Naqueles dias...
Em cada seu...novo olhar.


"With or Without you"



Com ou sem você?
Dê me uma razão...
De crer, querer e seguir.
"I can't live..."
Com ou sem você...
Qual caminho deverei escolher?
Apenas diga que sim!
Aí onde está, com quem está...
Isso me corrói.
Me destrói...
Com ou sem você...
Até onde poderei ir?

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Da janela"



Coração ferido joguei fora,
...levou consigo os amores de minha memória.
Leva junto o cheiro dela...
o tato... afago, o beijo atirado pela janela.
A foto que guardava aquele sorriso.
O vestido azul daquela tarde de fevereiro.
Aquela frase "também te amo" que sempre era preciso,
ouvir o dia inteiro.
A melodia da canção.
O verso do poema que não rimava.
O abraço roubado na esquina.
Andar de mão dadas pela calçada.
Amar você naquelas tardes de chuvas tão cinzas...
...vazias...
Era como uma raiar do dia, por do sol de primavera.
Da luz daquele olhar, saudade ainda tenho hoje.
Mas fora o coração sem escolha eu joguei...
Estava por demais doído e machucado.
Não suportava mais também lembrar,
que por você havia deixado de ser amado.

sábado, 4 de julho de 2015

1942




Se esconder?
Deixar de ser?
Tentar sobreviver a morrer?
Conflitos, internos e externos.
Daqueles que viveram e dos muitos que morreram.
Na sofrida Holanda.

Um poema dedicado as dores que Anne Frank passou no período da II Grande Guerra.

Escrito pela aluna Bibiana Ferreira.
Escola Anita Garibaldi.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Seres superficiais.

Diálogos são superficiais, e dali nada se aproveita,
                                             (há quem discorde).
Tudo fica preso e estereotipado, mudo.
Para si a razão que se apresenta é insensatez.
Fluidez desmedida, fraqueza descabida.
Sábio todos pensam que são, e para si se auto premiam,
                                              (ego como vício).
Falácia, hipocrisia, mentira e estupidez.
O Mundo e sua geração de idiotas.
Seres programados para serem gado.
Manipulação midiática.
Mente insana, corpo doente.
Tempo perdido, solidão intelectual, onde estão os letrados?




Naquela rua.







Minha rua é cheia de flores.
Os tijolos são da cor carmesim.
Nas casas vejo lindos jardins.
Muros todos pintados de giz.

Nessa rua não tem tristeza.
Meninos e meninas fazem brincadeiras.
O sol lá também brilha mais.
E quando a chuva cai, é como orvalho que se desfaz.

Na nossa rua o amor rege o tempo.
As amizades duram para frente.
Lá todos são eternas crianças.
Naquela rua, e tempo para!
E por lá, a vida nunca acaba.

Desenhei nela uma amarelinha.
Pulamos até o findar do dia.
Logo que o sol se foi...
E por lá a noite cai... todo dia...se fazia...
Uma nova melodia.

Os anos passam, os dias se vão...
A idade adulta vai intrusa se achegando...
Por mais que eu seja malandro.
Não dá para fugir do relógio dos anos.

Sinto saudades daquela rua.
Colorida, as vezes suja, mas cheia de encanto.
Daquele tempo sempre contamos.
Nossas histórias nunca se cansam.
Quando uma dia eu lá voltar...
Farei por ela uma poesia...
Que soei como outra canção de ninar, coberta de alegria.



terça-feira, 19 de maio de 2015

Carta





Escrevi uma carta de desespero.
Metáforas, hipérboles, perdidas em devaneios de menina.
Amor, amor, dor e paixão...amor, solidão.
Ironicamente do destinatário perdi o endereço.
Talvez por medo, insegurança ou apenas desleixo.
Quiça ele a pudesse ler, reler, escrever sua resposta.
Quem saberá?
Onde foi parar ninguém o sabe.
Tampouco eu, insegura e frágil.
Da carta fiz um testamento...
Do amor contido, reprimido.
Fiz dela também minha despedida.
O velho amor de menina...
Que a vida ensinou me a não ter mais.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A lui



En sus ojos me mire para perderme en su luz.

Esa luz, que sin querer iluminó nuestros ojos 

para mostrar la linea de vida que nos unía,
sigue en el lugar de siempre
donde aún espera para iluminarnos los ojos otra vez!

Su mirada me llevó a mi propia pasión,
perdida entre conciencia y razón.  
En voz escuché mil voces de aves.
Esa voz de encantamiento, de sonidos en canción. 
Su voz, la melodía del mar.
Sus labios, miel fresca en primavera.
La sonrisa dibujada en su rostro
hizo saltar mi corazón.

Él, que ha tenido para sí un cumulo de secretos.
Yo, que le he dejado mi corazón. 
Él, que no sabe que lo pienso
Yo, un alma vagabunda 
por su recuerdo al amanecer.
Él, que de mis lamentos no sabe,
que de mis labios no oye la voz,
que de mi corazón no ha probado el amor,
que mis manos no ha sentido. 

¿cómo alcanzarlo?
¿cómo tenerlo?
Se ha perdido en el tiempo ese momento.
Se ha ido en el día su luz
Y su voz en las olas del mar.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Versos por versos.


Abandonei meu alento.
Deixei de lado meu talento.
Rompi uma promessa antiga.
E da poesia que jamais seria esquecida.
Falhei esta vez sem medida, sem rima, sem cor.
Março ficou para atrás.
Pensamentos que foram deixados de lado.
Nenhum poema ficou registrado.
Mas retorno aqui com entusiasmo.
Deixar novamente meus versos.
Pois a esse espaço continuo atrelado.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

No hagas caso


No hagas caso a mi sonrisa,
Es falsa!
Esconde un roto corazón!

Observa mi mirada, 
Mis ojos no logran mentir
Todo se descubre en un parpadear.
Una penitencia de olvido
Una interrogante al vacío. 
Lagrimas escondidas,
Que me visten como un reboso.
Que me abrigan en penumbra.
Que han alejado la calidez y la luz.

El azul de su mirada no existe.
Sin su espíritu todas mis letras 
Son solo palabras,
Que con el mínimo viento 
Encuentran alas.

Aquel lugar


Hoy me encuentro frente al recuerdo,
Con las ansias de volver a ese lugar
Donde los sueños comenzaron.
Donde las flores no marchitan
Y la esperanza no muere.

Quiero ver las sonrisas infinitas
Y ensanchar mis alas en aquel regazo.
Que me hizo querer alcanzar el arcoiris,
Contener el mar en un abrazo,
Respirar sonidos y suspirar melodías.

Para recordar cómo llegué a este lugar.
Porque entre tantos colores, flores y poesías
He perdido un poco la razón. 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

The kingdom




Bem lá no fundo
Onde é escuro...
E os dias são frios e cinza.
Onde os demônios se escondem,
onde as verdades gritam querendo sair.
E o amor está perdido em um olhar insano.
Fora de toda normal mentalidade.
É bem lá no fundo...
Onde uma chave foi esquecida.
Onde os demônios se escondem,
e a mentira é sempre convidada a ficar.
De lá nada vem pra alegrar.
E no fundo desta existência.
Está tudo em farelos...
E cada migalha que se possa juntar
Deixa um pedaço de memória
de um alguém em um passado há muito esquecido.





terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Poesia do amor



Da poesia que faz melodia.
Do amor que deixo aqui a ti escrito.
Que toda canção gerada por aqueles versos.
É minha forma simples de amar manuscrito.
Timidez sempre perseguiu.
E sem jeito assim, nem sempre digo.
Este amor manuscrito..
Que em cada rabisco..
Declaro a ti por todo infinito.