domingo, 30 de novembro de 2014

You, the wind and I...



De olhos fechados me permito imaginar...
O vento, a velocidade, o destino.
Montanhas...
Rios...
Lugares que desconheço.
Apenas o vento, as duas rodas e o tudo!
Sem rumo, sem chegada.
Você, eu o mundo...
O sonho, a liberdade.
Mais além do que os olhos apenas podem ver.
Adiante do nosso pequeno mundo.
Nas curvas da nossa imaginação...
Viajando por lugares apenas nossos.
Nesse sonha toca aquela canção...

"you know I'd do most anything you want...
...hey I, I try to give you everthing you need...
...I can see that it gets to you..."

Nossa pequena viagem sem rumo.
Você eu e o mundo...

"I don't believe in many things...
...But in you, I do..."


domingo, 26 de outubro de 2014

Ato e potência


Do ato e potência aristotélicos...
Aluno; saber; professor.
Substancial é o ser que deseja aprender.
Que nasce com fome de saber.
Esse ser em potencial, sozinho nada sabe.
Do ato desse seu anseio...
O fruto se colhe hoje em nosso meio.
Acidental é o ser que aqui escreve...
Poeta/professor, o mediador.
Com entusiasmo se torna o acidente...
E faz da potência, seu discente.
E de todo esse processo, enfim...
Temos o personagem da poesia.
Que ensina sempre com amor...

Entusiasmo e alegria.

sábado, 20 de setembro de 2014

On the road.



Why is easy to talk with you?
Why you looks older than me...
when I'm!
We have the same feelings.
The same thoughts.
"We are all we are..."
Take easy...
Strangely tolerable...
I don't know the reason...
I don't know why...
I can't understand the situations...
But you know why.
Would we try?
Just make...
Don't be different never.
Be someone on the road which
I can walk through everyday...
And smile.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Da loucura nossa


Da loucura faço o silêncio.
Um papel em branco, raso, tabulado.
Da experiência perco um ganho.
Marca faço, loucura e alento.
Do breve silêncio, o corpo, o outro...
que vejo.
Da paz, audaz, voraz...
Do lamuriar, daquela voz, atroz.
O ato, espaço, nosso tempo, memória.
Faço no papel um traço...
Do cansaço nosso, faço história.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Una porción de mi existencia


Mi corazón se ha detenido hoy,
La cansada y solitaria caminata ha terminado.
Empiezo a ver el sol que se escondía tras la luna de la noche.
Mientras caminaba te escuche venir, pero me rehusé a buscarte.
Porque mi razón no tiene más pretextos,
eres más de lo que puede aceptar.

Los ecos son canciones 
y cualquier susurro de tu voz una melodía.
Si la nieve nos abraza, mi corazón está inundado en tu calor.
Ahora cada lágrima será de amor
derramando en cada segundo de mi vida

una porción de mi existencia.


sábado, 23 de agosto de 2014

O que me faz...


O que me faz lembrar...
das horas...
dos dias...
semanas...
O que me faz desejar...
dos abraços...
do perfume...
dos lábios...
O que me faz amar...
o sorriso...
o olhar...
o gosto...
O que me fez perder...
de ti...
de nós...
do antes...
E o agora, o amanhã.
Nosso "não depois".
Dos versos...
Dos segredos...
Da poesia agora.
Que não tem resposta.
Nem lida...
Nem de ti querida.
Mas feita por mim
Para ti...
...sem nada em troca.

"Você me bagunça"


Melodia que me bagunça...
me tira as palavras, desarruma.
De ti querer desejar.
Escrever, filosofar.
Demagogicamente flertar, flertar.
Dessa loucura aceitar.
Cada verso, que rezo...
do apreço, que não desapego.
Melodia que me tira o rumo.
dos pés meu mundo...
E como pipa me joga ao vento...
E como alento, me sopra aos quatro cantos...
                                           ...desse mundo!

Tempo


Tenho falta do tempo
tempo falta tenho...
Correndo me perco
Perco me correndo...
Onde vou chegar
Chegar vou onde?
Já nem sei mais...
...Se me tenho.
Tenho nada mais.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Ventos de Guerra



Tão clara guerra.
Que do tempo carrega corações.
Partilha das lágrimas nas gerações.
A memória repartida no cinza borrado dos...
...pequenos e velhos retratos.
Tão claro vento correntio.
Corre pelos campos da outra...
...passada juventude.
Corre sem fazer-se labores servis.
Sem compromissar.
Sem abater.
Sem querer.
Ventos que ao céu carregaram sonhos.
Guerra, tão clara.
Que fala.
Que então dela jaz.
Tão clara dor, que no vento deixou.
Aquela imagem fugaz.


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Canções



"Palavras pequenas..."
Olhar de ausência.
Um abraço que foi recortado...
Da lembrança do outro.
Do sonho de nosso passado.

"Nada mudou..."
A mão continua escorregando.
O sorriso perdido nas entrelinhas.
A indiferença cortando como aço.
E o meu amor um hara-kiri sem dor.

"Você vai lembrar..."
Do amor que ficou...
                     (lágrima que cai...)
Do beijo que o vento carregou.
                     (...ainda não secou)
Do meu coração que junto com o vento...
                     (...alma que se vai...)
Teu ingrato amor arrebatou.
                     (...sentimento que se acabou.)

Machê escuro



Em branco não há de ficar...
Tão pouco vazia.
Pois de versos sempre marcou.
O papel machê sem brilho...
A tela que preparei sem cor.
O amor de que ao lado deixei...
Descrente, cético, e mudo...Pois assim...
Hei de ficar em luto...
Eterno querer absoluto...
Poeta carrancudo...
E maluco, rabiscando um papel sujo...
Termino esse verso incompreendido.
Escrito assim no meu escuro mundo.

Apostasia



Lá do longínquo dos velhos dias.
Da meninice do meu passado.
Do hiato de minha inocência.
Guardei as pequenas palavras que componho agora...
Tímido.
Inseguro.
Doído.
Amargo.
Assim escrevo:
"- Um dia quero ser gente grande, abraçar o mundo e ser feliz..."


sábado, 10 de maio de 2014

O flerte



Piada é guri sem namorada.
De sorte que alguém já o namorou.
Sorriso amarelado, pedação de feijão no dente.
Contente.
Tão bobo, como guri novo.
Pisca. Pisca o flerte.
E o beijo que logo há de sair.
Quem sabe então o medo, cair, cair e ir.
Coisa de macaco velho...
...no escuro namorar.
Escondido no cinema.
A sua mão pegar.
Beijo por beijo vou arriscar:
Menina bonita, "cê" quer comigo namorar?

#Somostodosfamilia



Família às vezes é igual vizinhança...
Tem horas que tem briga
Até fica de mal, em outras...
Chora, mas também faz carnaval.

Família só muda o endereço
Porque no fundo é tudo igual.

No domingo, todos reunidos.
Um fala de lá, outro fala de cá.

A família, o tudo, o mundo.
Pais, irmãos, tios e avós...
A família, nosso horizonte, o sonho mais profundo.

O pequeno corre, faz travessura, é um furacão...
A vovó ri de tudo...
O vovô diz: Que isso menino!
Pare de malcriação!

Tem Pai herói...
Tem Mãe que é mais que um porto seguro...
Tem irmão caçula todo mimado...
Tem adolescente, que sempre reclama...
Mas no fundo todos se amam...

E assim é...
 Não diferente lá...
Tampouco acolá...
Na sua ou na minha...
Família reunida deixa rolá!

Família, nossa identidade...
Nossa rima, nesta poesia...
Alegria ser família.
Lembrar dos bons momentos
É pura nostalgia!

A todos hoje aqui.
Que juntos façamos...
...uma só família...
Uma escola cheia de amor...

Com carinho e muita sabedoria!

sábado, 12 de abril de 2014

O menino que não tinha feito nada


O menino pediu um abraço.
Na verdade, imaginou o ter feito.
De longe observava tudo.
Sempre pronto, ouvia.
Sempre sorrindo, fazia.

O menino pediu socorro.
Na verdade o pensou ter dito.
Sozinho sofria.
Sozinho sonhava.
Por ela pedia.

O menino estava cansado.
Na verdade, já havia desistido.
Assim com palavras.
Dizia tudo pra ninguém ouvir.

Esperava nada.
Da varanda observava...
Desejava menos ainda.
Apenas chorava.

O menino jogou o rascunho  fora.
Deixou pra lá este poema.
Resmungou baixinho em cada verso...
Rasgou o papel e foi embora...
Escreveu no ar, essa velha história.


Não transparência




Barulho...
Ideias...
O papel...
O poema...
Angústia....
De dentro, o silêncio.
Por fora o sorriso.
No fundo, solidão.

Estes lindos haicais, foram produzidos pelos alunos do 7º ano, turma 01 da E.E.B. Maria Rita Flor, na disciplina de português. Parabéns queridos, fiquei muito contente com as produções de vocês!




           
                                                                      As Nuvens

Nuvem vem...
Nuvem vai...
Ao vir o vento ela sai.

Autores: Bruno de Andrade, Alexsandro e Nícolas


                                                                    Ausência

Árvore sem flor...
Um pássaro sem ninho.
Falta de amor.

Autores: Ágatha, Fábio, Lucas e Isabela


                                                                   A Mentira

Motivo não tem...
De usar a mentira.
Para se dar bem.

Autor: Yan Lucas de Lima



                                                                  Noroeste

Dilaceramentos...
Pois tem espinhos também...
A rosa-dos-ventos.

Autores: Thallia, Gabrielle e Jennifer Preto.


                                                                A Esperança

Esperança dá...
o animo preciso
Para se viver.

Autores: Maysa Soares, Samara da Silva e Nathalia Coutinho.



                                                                 Sou capaz

Eu sou capaz...
De ganhar mais.
É só querer ir atrás.

Autores: Suelen, Naiuri e Alessandra.



                                                         Passa dia, passa noite  

Passa noite, passa dia.
Cada tempo que se passa...
Em mim renasce uma alegria.

Autores: Andreza, Manuella e Ana Gabriely


                                                                            Paz                            

Estava tudo em paz.
A tempestade veio...
E levou nossa paz.

Autores: Fabrício, Alan e Alessandro



                                                                A amizade 
A amizade é como uma flor...
Só não murcha.
Porque é feita com amor.

Autores: Jennifer Maiara, Jennifer Ribeiro, Bruna e Katherine.


















sábado, 29 de março de 2014

"Poesia sem nome"



A folha que cai no outono da vida.
Recita a saudade, por todos jamais esquecida.
A falta de cor da nova/velha estação...
Desenha de nós um retrato...
Regado pela nossa última oração!
Quimeras perdidas.
Infância esquecida.
Cantigas de ninar.
Fogão de lenha...
...e um cevado mate para decorar.
Do outono daquela vida.
Refizeram-se memórias.
Delas uma poesia...
Um verso...
Ou então, outro contra verso...
Ou qualquer falta de rima.
Do outono que chegou por hora...
Refiz sozinho esta história.
Que por hora termina...
Assim mesmo...
Sem ponto...
Exclamação...
Tão pouco, interrogação...

E acaba assim, como outra simples canção.

Da Gaiola que eu fiz


Passarinho na gaiola também voa...
Descreve os horizontes de sua pequenina imaginação.
Passarinho que canta na gaiola, também ama...
Declara sua poesia a amada...
Por entre arestas do seu coração.
Do frio desta prisão...
Da amarga gaiola/solidão...
Do infinito dos seus tenros sonhos...
Do pequeno alcance da sua visão.
Passarinho que vive solto na gaiola...
Também voa... Em cada nova troca de estação.



quarta-feira, 19 de março de 2014

Ironizando



Estamos “aniversariando” não que seja motivo de comemoração.
Mas, motivo de reflexão.
“Objetivamos”, conjecturamos, “hipocrisamos”, falamos, mal ou bem, mas falamos.
Refletimos...
Criamos, mesmo não entendendo, mas criamos.
Fomos provocados, revidamos.
Julgamos, martelamos, porque não compreendemos.
Achamos fácil.
Criticamos.
Criticamos.
Criticamos.
“Hipocrisamos”.
Ainda sim, continuo acreditando.
Lutando, sorrindo, buscando.
Sou careta, teimoso, talvez nécio.
Mas sou o que sou.
E que assim seja, (amém) sorte a vocês.

Prossigamos.
Prossigamos.

terça-feira, 11 de março de 2014

Mi ciudad anhelada




Detrás de la sombra de tristes mortales
Se observan los azules encriptados de los ojos que no ven.
Enlazados los brazos de quienes lo gobiernan todo,
Un espejo flotante muestra la conformidad
De un nuevo mundo que cambia langostas por pan.
Y veo en ellos las sonrisas del control
Mientras las llamas consumen la carne,
La red oscura esconde todos los peces del mar.
No hay alimento en este nuevo mundo.

Cuando los que no están se han marchado,
Los que ahora sobreviven saben que su Esperanza,
era la bandera de Fe que perseguían.
La libertad ahora es la que en los años oscuros
Han aborrecido desde las entrañas,
Y el sueño que brillaba en sus mentes,
El que han perseguido hasta este punto,
Se ha convertido en las cenizas 
Que dejan las llamas escarlata.

Si todo era un cuento, si Aquél una fantasía
¿Cómo entonces el presente que ahora viven
Se revuelve en el estómago y produce el más amargo dolor?

La angustia se hace eterna, los lamentos incontables.
El dolor corre por las venas y es insaciable.
Consume en cada transcurso el alma.
Porque Aquél que solo recibió de mi rechazo
Se ha convertido en mi Esperanza.

Ay! de mi cuando me hallen 
Entre los escombros de la nueva ciudad implantada.
Porque he corrido tras Aquél
Que ha restaurado mi ciudad anhelada.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Verdades



Ah se a minha verdade fosse a tua...
Se o meu querer fosse o teu.
E na trilha dos meus dias de melancolia.
Eu encontrasse por um segundo os olhos teus.

Ah se meu pensar regesse os seus...
Se o nosso livro fosse por os dois escrito.
E ao longo do desenvolver de nosso romance.
Eu encontrasse contigo um final infinito.

Mas de que verdade falo agora?
Se já até desapareci de tua memória!

Então... Calado, triste, sozinho nesse vazio.
Vivo da tua turva imagem...
Desse sorriso doce que se perdeu...

Teu adeus me pede passagem.
Navegando em lágrimas de tristeza.
Agora que tua verdade se fez minha...
E a saudade tua, minha única certeza.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Recordações




A lembrança de uma tarde doce.
Do beijo da menina que a vida me trouxe.
Deixou marcado em mim um sentimento,
Que apesar de todo tempo...
Ainda permanece aqui comigo.
Despertando neste momento, um algo a mais...
Pois as recordações
Do verão que um dia vivemos,
Permanecem vivas ainda agora depois de todo esse tempo.
Guardo de ti a imagem
Guardo do beijo o sabor
Guardo do abraço o teu cheiro
Mas espero.
E hoje ainda desejo.
Reverte breve, nem que seja apenas um dia inteiro.

Lembranças


Olho para trás e sinto saudades.
Vejo seu sorriso,seu olhar carinhoso.
perdida nas lembraças...
... sinto seu gosto, o gosto dos seus beijos.
Vejo seu rosto embaralhado na minha memória, mas presente em minha mente.
Parece que o tempo não passo
Ou será que o sentimento que durou?
lembranças..
Tão vagas mas intensa.
Tão lindas mas distantes.
Tão puras, mas ainda apenas...
lembranças.




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A menina dos sonhos



Da menina que habita os meus sonhos,
Tão logo sentirei saudade.
Pois fadados estão nossos encontros,
Com as trocas de estações...
A se tornarem distantes.
Talvez, inexistentes.
Porque os dias não querem abreviar-se,
Para nos revermos...
E escrever novos capítulos de um romance.
A menina que habita meus sonhos,
Quem sabe, logo um adeus.
Quiça um dia na quimera da saudade.
Nas lembranças, deixadas soltas nesta vida.
Nossos olhares tornem a cruzar.
E o epílogo desse livro,
Reescrevermos juntos.
Sentados, em uma nova noite de luar.



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Naquele tempo



Hoje eu vi o teu retrato.
Jurava que nunca mais veria o teu rosto.
Apenas o imaginava entre os relances...
as pequenas imagens perdidas na minha memória.
Tempo, tempo... Dias do meu passado.
Do sorriso uma imagem.
Do olhar uma lembrança.
Do teu beijo o gosto.
Do teu rosto este pequeno esboço.
Mas daqueles velhos momentos...
Apenas a saudade perdida nos anos.
Tempo, tempo...Dias do meu futuro...
Que sem você, jamais chegarão.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Em algum calendário



Certos dias não nos deixam esquecer...
...algumas velhas lembranças, deixadas por aí...
...vagando solitárias ao encontro de seus donos.
Em algum lugar lá fora.
Perdido em um lugar qualquer.
Em um momento de profunda paixão.
Ficaram desenhadas no calendário...
....as tuas pequenas mãos.
Que tocaram de leve as minhas.
Enquanto escutávamos outra canção.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Meu dia de chuva



Hoje corri descalço na chuva...
...sem se importar com nada.
Fechei os olhos como criança...
...e sorrindo abri meus braços.
Em cada gota que caia....
...desejei um mundo novo.
E ao som da chuva tocando em minha pele...
...voltei a sonhar de novo.