quarta-feira, 20 de maio de 2015

Seres superficiais.

Diálogos são superficiais, e dali nada se aproveita,
                                             (há quem discorde).
Tudo fica preso e estereotipado, mudo.
Para si a razão que se apresenta é insensatez.
Fluidez desmedida, fraqueza descabida.
Sábio todos pensam que são, e para si se auto premiam,
                                              (ego como vício).
Falácia, hipocrisia, mentira e estupidez.
O Mundo e sua geração de idiotas.
Seres programados para serem gado.
Manipulação midiática.
Mente insana, corpo doente.
Tempo perdido, solidão intelectual, onde estão os letrados?




Naquela rua.







Minha rua é cheia de flores.
Os tijolos são da cor carmesim.
Nas casas vejo lindos jardins.
Muros todos pintados de giz.

Nessa rua não tem tristeza.
Meninos e meninas fazem brincadeiras.
O sol lá também brilha mais.
E quando a chuva cai, é como orvalho que se desfaz.

Na nossa rua o amor rege o tempo.
As amizades duram para frente.
Lá todos são eternas crianças.
Naquela rua, e tempo para!
E por lá, a vida nunca acaba.

Desenhei nela uma amarelinha.
Pulamos até o findar do dia.
Logo que o sol se foi...
E por lá a noite cai... todo dia...se fazia...
Uma nova melodia.

Os anos passam, os dias se vão...
A idade adulta vai intrusa se achegando...
Por mais que eu seja malandro.
Não dá para fugir do relógio dos anos.

Sinto saudades daquela rua.
Colorida, as vezes suja, mas cheia de encanto.
Daquele tempo sempre contamos.
Nossas histórias nunca se cansam.
Quando uma dia eu lá voltar...
Farei por ela uma poesia...
Que soei como outra canção de ninar, coberta de alegria.



terça-feira, 19 de maio de 2015

Carta





Escrevi uma carta de desespero.
Metáforas, hipérboles, perdidas em devaneios de menina.
Amor, amor, dor e paixão...amor, solidão.
Ironicamente do destinatário perdi o endereço.
Talvez por medo, insegurança ou apenas desleixo.
Quiça ele a pudesse ler, reler, escrever sua resposta.
Quem saberá?
Onde foi parar ninguém o sabe.
Tampouco eu, insegura e frágil.
Da carta fiz um testamento...
Do amor contido, reprimido.
Fiz dela também minha despedida.
O velho amor de menina...
Que a vida ensinou me a não ter mais.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A lui



En sus ojos me mire para perderme en su luz.

Esa luz, que sin querer iluminó nuestros ojos 

para mostrar la linea de vida que nos unía,
sigue en el lugar de siempre
donde aún espera para iluminarnos los ojos otra vez!

Su mirada me llevó a mi propia pasión,
perdida entre conciencia y razón.  
En voz escuché mil voces de aves.
Esa voz de encantamiento, de sonidos en canción. 
Su voz, la melodía del mar.
Sus labios, miel fresca en primavera.
La sonrisa dibujada en su rostro
hizo saltar mi corazón.

Él, que ha tenido para sí un cumulo de secretos.
Yo, que le he dejado mi corazón. 
Él, que no sabe que lo pienso
Yo, un alma vagabunda 
por su recuerdo al amanecer.
Él, que de mis lamentos no sabe,
que de mis labios no oye la voz,
que de mi corazón no ha probado el amor,
que mis manos no ha sentido. 

¿cómo alcanzarlo?
¿cómo tenerlo?
Se ha perdido en el tiempo ese momento.
Se ha ido en el día su luz
Y su voz en las olas del mar.