sábado, 22 de outubro de 2011
A borra e o filtro de café.
O cheiro de café passado...
as horas que passavam sem perceber.
Uma vida tão pequena para tantos sonhos.
As lembrança das caminhadas na rua de calçamento...
Eternos diálogos, planos e frustrações.
Os momentos de reflexão sentado ao cordão da calçada.
Amigos, rostos e nomes esquecidos...
Cidades, momentos, paixões e mentiras...
Agora quero dizer apenas um adeus.
Eu nem tinha certeza ao menos...
Tudo passa assim tão rápido?
Destino, previsões, ao não existe nada planejado?
O cheiro de café passado...ahhh, me dê uma xícara
O que irá ficar dessa experiência de criança?
Por momentos eu acho que nem ouvia.
Nunca devo ter levado isso tão a sério, será?
O que quer que venha, que traga consigo sorrisos...
Poder ser mais uma xícara de café passado?
Quem sabe assim não tenho sono.
E quem iria dizer que seria apenas isso?
Nunca aposte consigo mesmo, pois só existe uma chance...
Essa de perder, perder uma aposta perdida.
Sonhei, dez vezes eu sonhei, sempre vi o mesmo final.
Por isso, não quero tornar a dormir.
Hei?!
Pode ser outra xícara de café passado?
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