quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
E quem sabe? II
- Eu queria descobrir o que é amar.
- Não tem como.
- Por que?
- Quando você pensa que descobriu, aí vai saber que não descobriu.
- Mas ai eu vou ter a minha verdade.
- Sim, mas vai descobrir que não tem lógica, nem razão e muito menos um motivo.
- Será?
- Eu tenho certeza.
- Aiai...
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Seres imperfeitos.
Somos os mesmos de amanhã,
cometendo os mesmos erros de
quem fomos ontem.
Somos estrelas extintas, uma super nova
que perdeu seu valor.
O sol que não aquece mais.
O deserto seco dos amores inacabados.
O inverno rigoroso e sem cor.
Somos o túnel escuro...
não conhecemos a saída.
Somos incertos, e indecisos,
repetitivos e cansativos.
E mesmo sendo ou deixando de ser...
E mesmo depois de tudo...
Somos seres imperfeitos em busca de algo
que possa se tornar eterno.
Amor, amor e amor, isso é um vício!
O amor em altas doses pode ser altamente tóxico!
Causa dependencia crônica...
Reduz o raciocínio intelectual...
Te deixa bobo e de sorriso fácil.
O amor pode vestir muitas facetas...
Pode ser manco, ou pode ser pateta...
Pode ser viciante, ou pode ser alegre.
E mesmo com tantas caretas...
Amar é nossa mais linda pintura.
O amor no participio liga o passado do presente perfeito a um futuro próximo.
Amar poder ser um verbo sem conjugação...
Mas pode ser o antônimo de paixão...
O que? Você não conhece o amor?
Muito prazer, pois logo logo ele em sua porta vai bater.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Nem sempre há perguntas com respostas.
O que se ganha quando a gente perde?
O o que se perde quando a gente ganha?
Quem se deixa quando se vai?
E quem você recebe assim que chega?
E quando não vale a pena, como faz?
Por que que doe tanto assim?
Escolhas, quem sabe a certa?
O que se esperar do que não se vê?
E quando não se tem o que esperar?
Diz como faz?
Quem somos, o que nos permitmos?
Já nem sei mais.
E quem é que sabe afinal?
Qual verso foi escrito?
Bloqueio.
Pensamento nada intuitivo.
Criatividade limitada.
Esquecimento aliado a preguiça.
Frases soltas e inacabadas.
Mais um verso esperando rima.
Sono.
E o que dizer no próxima estrofe?
Que as horas passam sem nada novo.
E o mesmo verso mudo de ontem.
É o verso espontâneo de hoje.
E este verso de hoje...
É o futuro imperfeito que será escrito.
Será o passado mais que perfeito?
Ou o futuro uma repetição do presente simples?
Ninguém sabe.
E quem irá adivinhar o que tentou ser dito?
Lágrimas.
Olhos tristes.
Lápis com ponta quebrada, faz um ponto final borrado sem cor.
E quem sabe?
- "Existe amor?"
- Sim! Está no dicionário...
- Mas nem tudo que está no dicionário faz sentido!...
- Verdade...
...Ai que dor no coração...
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Vamos contar as estrelas?
Qual o tempo que foi perdido?
Quais as horas que passaram despercebidas?
Quem encontrou a cauda do cometa no findar das luzes?
Quantas estrelas você pode contar?
Eu me perdi na milésima sexta...
Tempo, tempo...
Preciso de mais tempo, e você precisa também?
Vamos procurar o planeta Vênus, vamos olhar para o céu estrelado!
Vamos caminhar juntos no escuro...
Vamos cantar uma canção de ninar.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Viver e refletir, e seus versos nao escritos.
Vive e respira nas entrelinhas dos versos que compoem...
Qual é a sua verdade?Deve refletir o que sente?
Ou deve rimar assim por bem prazer mesmo que não esteja contente?
Será que sabe o que escreve?
Será que vive o que reflete?
Será um menino? Ou será um homenzinho escondido?
Como pergunta, e porque tanto pergunta?
Respostas, e mais respostas...
Está com sono e há muito calado.
Terminou mais uns versos sem rima.
E mais um poema sem sentido.
Sentado no quarto, e desenhando rabiscos com lápis colorido.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
O seu muro(dele) riscado de giz
E então ele riscou em um muro com giz.
Cada letra, era o destino de mais um sonho perdido.Em cada rabisco, uma lágrima tímida que caía.
A branca cor no muro velho dos anos.
Muro trincado, feitos de tijolos antigos.
Foi então que o menino sentiu.
E que a até então forte couraça dos anos ruiu.
E muitas lágrimas cairam.
Eras humano afinal.
Eras de carne e osso, alma e sentimentos como todos.
Um menino, que pensava tão egoísta ser.
Era o que mais aceitava tudo e a todos.
Mas ele levantou e timidamente sorriu.
E pensou: "Sou o que sou, e nunca vou desistir de sonhar."
Então um muro foi desmanchado.
E no lugar dele, um novo, e pintado muro nasceu.
Que nova história com giz irá construir?
A estória de um menino que virou pássaro?
Ou de um menino que um novo mundo, para si mesmo construiu?
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Luz das velas...
Sozinha no escuro...
Sentiu o que deveria sentir.
Era humana, não poderia ser diferente disso.
Uma boca que já conhecia...
Um cheiro que lhe era familiar...
Todo esse contexto, era tão complicado.
Um força sobre humana teve que fazer...
Parecia quase que um poema!
E é?
Sim, o é.
Versos por ele escrito nas lembranças de um outono cinzento...
Desses do passado...Assim por ela vivido.
Esse é meu mundo ao avesso...
Meu mundo ao avesso está como um pop comercial...
Melodia pronta e letra sem sentido.
Vamos vender rotina!
O pior é o tempo programado de sucesso...
Será que serei esquecido?
Já fui!
Mundo ao avesso feito de sons, embalado a um ritmo melodramático.
Ai que drama! Que dramático ele é!
Hoje qualquer som soa de forma irritante...
Nada de música, nada de batidas.
O silêncio é minha melhor pedida.
Será que alguém sabe disso?
Meu mundo ao avesso foi desvirado e passado a vapor...
Que mundo certinho é esse?
Quero meu céu de ponta cabeça de volta.
Devolve?
Mundo todo costurado, cheio de retalhos...
Retalhos de toalhas quadriculadas...
Meu mundo ao avesso é meu espaço incompreendido.
Será que ainda algum dia ele será entendido?
Vamos amassar tudo de novo.
E deixar nesse silêncio sem trilha brega.
Um recado ao chato e engomadinho mundo novo.
Vamos subir?
Nada como ler duas coisas e ambas soarem irônicas.
Pode?
Acho que dessa vez sim...
Pode ser ambíguo o amor?
Que tipo de linha tênue estamos seguindo?
Vida louca! Tempos tempestuosos...
Quem é que diria o contrário?
Meu mundo anda tão vertical ultimamente...
Acho que preciso de um elevador, e você não?
Nesse sobe e desce frenético, vou perdendo as calorias da razão.
Fiquei perdido em meio a um emaranhado de entrelinhas sem sentido.
Irônico, chato, ambíguo, mas imprevisivelmente apaixonante!
Quem seria este ou onde estará minha respostas?
Perguntas, e mais perguntas...
Acho que vou continuar subindo minha escada.
Crazy and a little sad.
Ahh se eu pudesse gritar para você todas as coisas que estão aqui escondidas!
Me doe mais sua indiferença que suas brigas...
Se não quer ouvir, por quê me pergunta?
Acho que quando somos próximos somos o contra antídoto da perfeita convivência.
Acho que crio falsas expectativas...
Acho que sou bobo demais...
Ultrapassei talvez o limite das palavras.
Me resta agora tentar entender, mas não precisa me explicar não.
Esse verso é pra você...
Você que já nem sei quem é mais.
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