terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sonhando...



Palavras cruzadas no limiar do tempo que se foi.
A imagem  como o lapso de um sonho que esqueci ao acordar.
Mesmo assim insistente voltei a adormercer.
Adormeci na certeza de reencontrar as palavras que foram perdidas.
O tempo que permanece escondido.
O cruzar das tuas palavras em minha memória.
Será mais um sonho que tão logo será substituido?
Ou foi este rosto, o de um estranho que encontrei na alheia multidão dos dias?
A noite passada eu tive um sonho.
Nele o estranho momento de dizer adeus...
Ficou marcado como ferro quente, na imensidão do silêncio...
Ao acordar sem a lembrança do rosto amigo.
Chorei.
Pois tive a certeza de que nunca mais verei...
O belo rosto...
Pelo qual eu, perdidamente assim...me apaixonei.

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