quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O mal que te dei.









Teu amor é um mal necessário.
Tão dolorido, incerto e confuso.

Ficou gravada a memória nesses versos...
A figura de linguagem...
de um amor inventado, que há muito já se foi.
E por aí anda disperso.

Perdido nas entrelinhas, lá fora.
Há a incerteza dos dias.
Aqueles que parecem ainda mais machucar.
Mas foram varridos da memória.

Sentimentos como esses que se vão...
O medo, a saudade, até mesmo a paixão.
Nem sei se há!

São como o vento passageiro dos dias de verão.
Tocam de leve mas machucam.
E quando essa brisa tornar a soprar...

Faz com que a mim mesma eu volte a perguntar:
E se o sol amanhã já não brilhar?

E se dessas lágrimas aqui escritas...
O (nosso) mal necessário acabar?

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