quarta-feira, 12 de junho de 2019

No teu jardim

Me faço chuva se preciso.
Para regar tua terra crua.
Da semente plantada nua
Brota após o orvalho um ramo indeciso.
Juízo? Sabes que nunca tive.
Sou teu espaço impreciso...
Mas de ti eu preciso, por vezes até suplico.
Sou mais que um ramo para que só cultive.
Uma flor...
Ou uma macieira...
Teu fruto.
No teu ventre, eu me faço semente.



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