quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Amor no infinitivo

Alguns amores são tão vulneráveis no inverno.
Hibernando em cavernas da alma tão escuras e frias.
Impossível entender porque machucam tanto.
Como uma invenção tão humana e egoísta.
Mas é tão vulnerável e não podemos resistir.
Não tocar.
Não amar.
Nem dizer.
Difícil até não sentir.
A tentação de conjugar tal verbo.
De se arriscar.
Doses viciantes de aventuras.
Diria ser isso tentar amar.
Alguns amores que saem da caverna na primavera...
...Florescem coloridos no jardim.
Se somos flores ou apenas jardineiros...
Ao passo que desejamos...
Só saberemos tentando...
Amar a cada instante...
...pelo passar dos anos.

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