sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Despedida



Não me pergunte a razão dessas palavras.
Nem o que sinto, se sinto ou se é ilusão.
Não me pergunte o sentido, nem os motivos.
Nem queira saber minha direção, pois...
ali não achara um coração.
Não peça palavras novas, nem sentimentos novos.
Não deseje aquilo que não posso te dar.
Não crie falsas esperanças...não sonhe te peço.
Não tente achar alguma coisa, nem imagine coisas em vão.
Não fique ai se ferindo, não tente me dar seu coração.
Não quero nada, pois de ti nada preciso.
Não espere um obrigado, nem um até logo, pois não terá.
Nem tudo tem que ser dito, nem tudo vai ser vivido.
Entenda, ou não entenda se assim preferir...
Apenas não se iluda.
Sim, me diga adeus, é o melhor a ser feito.
Pois nunca me verá outra vez, nem terás alento
Se de uma vez por todas, para de me olhar com tanto apego.

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