sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mundinho de inveções




Criam-se títulos e novas frases
fala-se de amores e desejos incapazes.
Incapazes de sairem do quase.
De formarem novas histórias,
e de olharem além de um simples sonho.
Criam-se poemas, criam-se versos.
Criam-se dilemas, momentos controversos.
Deixam-se iludirem, contentam-se com pouco,
e nos esforço de abandonar a tristeza,
enfim tornam-se simples loucos.
Criam-se falsos amores,
na esperança de momentos de alegria.
Amam, choram, sorriem e sofrem...
Mas não perdem a força de serem capazes...
Criam-se momentos de afago...
Um gesto grande em um simples abraço.
Criam-se novos rumos...
Criam-se casos...
Criam-se lamentos, que nem sempre tem significado.
Há que apenas crie, e quem apenas cuide.
Criam-se tantas dores, em feridas fechadas...
Criatura que pensa poder criar...
Brincam de fazer novas invenções, e no fim a si mesmas destroem.
Há aquelas que criam esperanças, verdade que deve ser dita.
Criam, recriam e tornam a criar.
Criam-se etapas, e no findar de um novo horizonte
criam a esperança de viver, e de serem reconhecidos
como os pequenos inventores, desse pequeno mundo
criado, por nosso Pai Amado.

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