sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Retrato rasgado



Onde você está?
Passo os dias...
Já há muito tempo
estou sem você.
Lembrei daquelas mãos dadas
no fim de tarde...
um momento doce
que não pude esquecer.
O teu olhar
Tua boca
Um retrato...
no meu coração
Nossa estrada...contramão
Perdi meu rumo e sua direção.
Estou longe...
Muito longe...
Mas eu sei
sem você...
não é fácil viver...
Mas eu sei...
Talvez um dia no final
eu possa rever
o sorriso e a resposta desse amor
meu amor...
doce amor.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Palabras



Entender el amor tras el deseo,
es la constante razón de mis palabras
porque soy incapaz de entender
¿cómo una nueva historia se forma cada mañana?
El mirar más allá de un simple sueño
crea en la existencia una frase prolongada
y la comunión de unos versos,
los dilemas de momentos y elocuencias perpetuadas.
Nace de un pensamiento, una idea, una palabra,
la visión de lo tangible, la creación de una esperanza.
Las simplezas de un sonido, la delicadeza de una mirada,
las extrañas situaciones que inundan el alma,
motivos de deleites en las sombras de la nada.

Crear confusión en una sonrisa
es la sutileza de una falacia,
una fantasía de poder de lo absoluto
que se extiende en la carcasa
de un plato roto, y las ondas de melaza
intuitivamente uniendo grietas desbordadas
y las manchas de una nada.

La soberanía de un supremo,
pierdes tiempo en intentarla,
las cuestiones de certeza,
la ignorancia retentiva de llevarlas.
Busca los pasos que llevan al fin del horizonte
de los ecos de mi infancia,
donde fe en razones sobra
y la vida es una circunstancia.

Pause-Neruda

Mais um pensamentinho



Ontem escutei uma suave canção...
dessas que nos fazem dormir em paz.
a paz...o que é mesmo?
Que paz que há na falsidade de conviver entre iguais?
Ontem eu li um pequeno verso...
desses que fazem derreter se de amor.
Amor...que sentimento é esse?
Que tipo de amor temos quando nem ao menos olhamos ao lado?
Ontem observei uma paisagem...
dessas de final da tarde, dos romanticos insensatos.
Romantismo...
Sentimento engraçado...
Hoje escrevia uma canção...
depois de le-la apaguei...
era a marcha funebre da saudade
de quem passou os dias e a idade...
olhando o céu a procura de felicidade.

Hello, are you there?


Debutar um pensamento
soa até engraçado...
Expressar o que sente
um alivio imediato.
Duro é não ser compreendido...
nem ao menos nas entre linhas.
Coisas do viver...
Solitário ser pensador...
Sonhar demais também.
Pobre sonhador...pobre pensador.
Pobre menino metido a poeta...
Sozinho sempre cria seu mundo...
de olhos abertos vive um universo paralelo...
Pobre menino...
Pobre garoto maluco!
Sempre incompreedido...
Sempre desatento ao mundo.
História criada...entre muita outras
Vontades não realizadas...
palavras apenas soltas.

Louco Amor



E com um sorriso seu amanheceu meu dia...
Aquele sol que iluminava da janela...
Foi seu cheiro que senti...perfume de jasmin
Que tão bela visão eu pude ter...
invejem me oh reles mortais...
Pois a mais bela flor deste jardim...
brotou assim desnuda em meus braços.
O amor embriagou me, e dele me tornei escravo...
quão boa são essas correntes, jamais irei tirar.
Quero apenas, sempre poder estar...
ao teu lado e desde agora...
eternamente viver e morrer de tanto te amar.

Pequena Alternância



Como pode o nada
ocupar tanto espaço?
Por que o vazio
pesa sobre mim desta forma?
Não entendo como
posso estar tão só
rodeado de pessoas.
Nem ao menos
por que é tão fácil
alguém não gostar da gente.
E dizem que temos o dom de amar
não acredito nisso.
Penso ser nato das pessoas
a falsidade e a inveja.
Não há sentimento
mais repugnante.
[se posso chamar de sentimento]
Meu estômago está embrulhado
minha alma está deprimida
meu coração está despedaçado
minha força está exaurida.
Preciso encontrar um motivo,
talvez uma desculpa tola
ou um falso sentimento de alento.
Na verdade há muito
já não escrevia assim.
E já nem sei se fico contente
em voltar com inspiração.
Ou quem sabe preocupado,
por voltar a estar doente.
E como os poetas
de corações moribundos
escrever versos tristes.
Ver daqui o mundo, nas linhas
e somente nas estrofes
permanecer de longe sozinho
na eterna solidão dos dias
estar sempre calado.
Não busco realmente
qualquer compreensão.
Pois sempre que ouvimos palavras
é a cantiga dos hipócritas de plantão.
Desses dispenso comentários
pois pensa-los requer esforço.
Esforçar-me por coisas vãs
de nada vale a recompensa.
Enfim prefiro estas letras
pois elas já me falam por si só.
Até hoje apenas me abandonaram
quando quis ser “normal”
tentando curar o dom de sofrer em versos.
[e até paguei por isso]
Ah, arrependimento eterno...
Mas hoje volto a escrever
e deixo neste poema
versos expressados com sinceridade.
Palavras ditas do coração
de alguém que enfim
desistiu de andar na contramão.

Mundinho de inveções




Criam-se títulos e novas frases
fala-se de amores e desejos incapazes.
Incapazes de sairem do quase.
De formarem novas histórias,
e de olharem além de um simples sonho.
Criam-se poemas, criam-se versos.
Criam-se dilemas, momentos controversos.
Deixam-se iludirem, contentam-se com pouco,
e nos esforço de abandonar a tristeza,
enfim tornam-se simples loucos.
Criam-se falsos amores,
na esperança de momentos de alegria.
Amam, choram, sorriem e sofrem...
Mas não perdem a força de serem capazes...
Criam-se momentos de afago...
Um gesto grande em um simples abraço.
Criam-se novos rumos...
Criam-se casos...
Criam-se lamentos, que nem sempre tem significado.
Há que apenas crie, e quem apenas cuide.
Criam-se tantas dores, em feridas fechadas...
Criatura que pensa poder criar...
Brincam de fazer novas invenções, e no fim a si mesmas destroem.
Há aquelas que criam esperanças, verdade que deve ser dita.
Criam, recriam e tornam a criar.
Criam-se etapas, e no findar de um novo horizonte
criam a esperança de viver, e de serem reconhecidos
como os pequenos inventores, desse pequeno mundo
criado, por nosso Pai Amado.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Te he conocido hoy



Mi corazón se ha detenido hoy,
la cansada y solitaria caminata ha terminado,
empiezo a ver el sol que se escondía tras la luna de la noche.
Mientras caminaba te escuche venir
y aunque me detuve, me rehusé a buscarte
porque mi razón no quiere mas pretextos
aunque seas mas de lo que puede aceptar.

Los ecos son canciones ahora,
y cualquier susurro de tu voz una melodía.
Si un poco de nieve cae,
aun así mi ser está inundado en tu calor,
en tu abrazo cada latido se intensifica
porque he visto venir esta vida
con desventuras tras de sí,
porque no he querido ser más que excusas
del engaño del temor, y hoy en ti
aun cada lagrima la derramaré con emoción
y en cada instante de mi vida,
un pedacito de mi existencia.
Te he conocido hoy, reposo en tus palabras
"Los ojos se te van con el viento,
porque crees que todo es tan efímero
como los seres de este mundo,
toma mi mano, creo en ti hoy"
Puedo sentirlo, se llama Fe,
una certera realidad que me hace creer
que podemos cruzar el mar y ver el paraíso.