sábado, 10 de março de 2012

Sim, aceito um café...


E com a visão de quem vê além do quer ver...
Que estende os braços além daquilo que pode alcançar.
Sonhando sonhos impossíveis de serem vividos.
Abre os olhos e deseja mais do que tem.

Quem é que sabe o que acontece no fim dessa tarde?
Aonde está a promessa que foi feita?
Corre com todas forças mas nunca atinge o final.
Fecha os olhos e derrama uma lágrima doce.

Está em processo de criação.
Cria a criatura o criador criado.
Fala falando, falante o falador.
Abre os braços sem chance de abraçar o que não tem.

Veio, e ontem já era tarde.
Queria o que quero querendo tentar receber.
Onde estava quem disse que o amor é crime?
Amar no passado já soa tão ultrapassado.
Amar pra que? Vicio extremamente indesejável.

Encerramento, termino e fim!
Rima rimando os versos sem razão.
Acabou acabando com mais uma sentença.
Versos de Março, escrito na noite de tédio e veneno, ou seria café?

Um comentário:

  1. E com a visão de quem vê além do quer ver...
    Que estende os braços além daquilo que pode alcançar.
    Sonhando sonhos impossíveis de serem vividos.
    Abre os olhos e deseja mais do que tem./
    Quem é que sabe o que acontece no fim dessa tarde?
    Aonde está a promessa que foi feita?
    Corre com todas s forças, mas nunca atinge o final.
    Fecha os olhos em um bom sonho.
    Versos de Março.

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