quinta-feira, 14 de junho de 2012

Antiga nova presença.




Era como se a saudade chegasse.
Um sentimento estranho de nostalgia.
Começo a me fazer perguntas.
Perguntas que não posso responder.
E no monólogo da minha consciência.
Me sinto cansado e frágil.
Estranho sentimento esse que chegou.
O toc toc dele me causou calafrio.
E nas incertezas desse novo visitante.
Me apego ao fio de luz que resta.
Saudade que veio sem demora.
Por mais que tento te dar as costas.
Retorna com maledicências a mim impostas.
Falsa companhia a sua, da agonia já estou farto.
Cala te e não te finjas.
Sabes que do coração não somos irmãos.
E a tua melancólica presença.
Não será minha final ausência.
Pois logo que ignoro te.
Buscarei no futuro que se apresenta.
Um sorriso que liberte minha prisão.
Espero, e o tempo comigo estás.
Prendendo minha fé ao findar desse encontro.
E no amor do novo reencontro.
Hei de sorrir com paz desejada.
Espero, sim espero.
E no silêncio do antigo retrato.
Aguardo o novo que serás.
Uma nova presença aqui.
Nessa pequeno e escuro quarto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário