terça-feira, 9 de abril de 2013
Do outono da saudade.
Foi meu coração que entreguei.
E na manhã que nascia tão triste,
minha cansada alma então deixei.
Do outono que a saudade trazia,
um amor recordado no amarelo das folhas que caía.
Caminhando no jardim tão cinza e sem vida.
As flores mortas que nunca desabrocharam.
Ficou marcado no tempo, contra meu contento.
Essa mágoa e ressentimento...
da paixão que por ti senti e vivi,
que o coração teima em não jogar ao vento...
Sozinho...
Perdido...
Assim como morto, deixado o relento.
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