A
folha que cai no outono da vida.
Recita
a saudade, por todos jamais esquecida.
A
falta de cor da nova/velha estação...
Desenha
de nós um retrato...
Regado
pela nossa última oração!
Quimeras
perdidas.
Infância
esquecida.
Cantigas
de ninar.
Fogão
de lenha...
...e
um cevado mate para decorar.
Do
outono daquela vida.
Refizeram-se
memórias.
Delas
uma poesia...
Um
verso...
Ou
então, outro contra verso...
Ou
qualquer falta de rima.
Do
outono que chegou por hora...
Refiz
sozinho esta história.
Que
por hora termina...
Assim
mesmo...
Sem
ponto...
Exclamação...
Tão
pouco, interrogação...
E
acaba assim, como outra simples canção.