sábado, 29 de março de 2014

"Poesia sem nome"



A folha que cai no outono da vida.
Recita a saudade, por todos jamais esquecida.
A falta de cor da nova/velha estação...
Desenha de nós um retrato...
Regado pela nossa última oração!
Quimeras perdidas.
Infância esquecida.
Cantigas de ninar.
Fogão de lenha...
...e um cevado mate para decorar.
Do outono daquela vida.
Refizeram-se memórias.
Delas uma poesia...
Um verso...
Ou então, outro contra verso...
Ou qualquer falta de rima.
Do outono que chegou por hora...
Refiz sozinho esta história.
Que por hora termina...
Assim mesmo...
Sem ponto...
Exclamação...
Tão pouco, interrogação...

E acaba assim, como outra simples canção.

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