segunda-feira, 30 de junho de 2014

Machê escuro



Em branco não há de ficar...
Tão pouco vazia.
Pois de versos sempre marcou.
O papel machê sem brilho...
A tela que preparei sem cor.
O amor de que ao lado deixei...
Descrente, cético, e mudo...Pois assim...
Hei de ficar em luto...
Eterno querer absoluto...
Poeta carrancudo...
E maluco, rabiscando um papel sujo...
Termino esse verso incompreendido.
Escrito assim no meu escuro mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário