domingo, 2 de abril de 2017

"[..] Para que essas pessoas mortais possam ler..."



Sobre a cabeça do poeta...
Bom...
Ela é muito simples.
Ele ás vezes diz demais.
Se revela...
Rasga máscaras.
E veste outras.
Ele apenas rima.
Ou ás vezes são lágrimas...
São suas vergonhas.
Sonhos.
Desejos.
Suas verdades.
Ás vezes é a forma de ele dizer se ama ou odeia.
Ou de se punir.
Outras vezes é só saudade...
E dói.
A poesia é um furacão de sentimentos.
Nasce ás vezes e em outras morre.
E as pessoas mortais lêem...
E tentam entender o que não tem como entender.
Porque elas não podem entender o ponto, a vírgula, a crase ou exclamação.
Nem a forma de declamar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário