domingo, 21 de janeiro de 2018

O teatro

O teatro está vazio.
Mas a mente cheia de vaidades.
Fantoches vestidos de espantalhos.
Se dizem livres, presos a meias verdades.
Para que fugir, se a mesa está pronta?
Pra que o cardapio se o alimento é sempre o mesmo?
E a sobremesa, é sempre aquele pratinho de banalidade caramelizada.
Batam continência! O sargento horário nobre está chegando.
E os soldados expectadores dizem: Sim Senhor!
Marquem suas poltronas,é a hora da hierarquia do controle. 
Todos munidos de hipocrisia e desarmados de igualdade.
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Não sei se eu entendi tudo isso,
mas se eu entendi não sei se concordo.
A cura para o meu tédio é minha fantasia,
Fantasia de um mundo melhor.
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Qual é canção que agora será proclamada?
Versos banalizados de pura ignorância editada e pronta para ser vendida.
Cantem, dancem, pensar para que?
Nem ao menos faz sentido e você nem iria entender.
O produto está pronto, e os olhos continuam vendados.
Tudo como manda o maioral.

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