Os entulhos.
Os corpos.
Buracos.
Restos do mundo em transição.
É nessa alegoria de uma triste memória humana.
Que paira a mente entre as trincheiras da minha vida.
Sem poder atirar para ambos os lados.
Sem bandeira.
Pátria vazia.
Perdido em meio ao barulho.
Bombas e tiros.
Soldados inimigos.
Não faço parte de lado algum.
E montado em um moribundo alazão.
Passeio em meio ao caos.
Arames e farpas me esperam.
De que lado irei eu?
Qual é o derradeiro disparo que me espera?
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