sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

...da janela.




Doce foram os lábios que tocaram a face nua.
Quem iria acreditar?
Perfume de jardim.
Rosa carmesin.
A mais bela das donzelas.
Macia era a mão que tocou nos braços nus.
Mágica era a química de enlace.
Pele com pele.
Olho no olho.
Amantes perdidos nas horas e no tempo.
Dois amores.
Amanhã duas pinturas.
Tinta marcada nos anos.
Lembraça daquele momento.
A eterna afirmação de um sentimento.
Dele e dela...
       ..

E agora o doce veneno que mata.
Desse velho sentado...
...tão  só aqui nessa janela.

3 comentários:

  1. Tava inspirado, hein amor ... muito lindo o poema !!! :)
    Beijão.

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  2. Romantico, bonito... e de repente tão triste e trágico.
    Como se estivesse fadado a permanecer ali, solitario na janela.

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  3. Pele com pele.
    Olho no olho.
    Amantes perdidos nas horas e no tempo.
    Dois amores.
    Amanhã duas pinturas.
    Tinta marcada nos anos.
    Lembrança daquele momento.
    A eterna afirmação de um sentimento.
    Dele e dela...

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