domingo, 29 de julho de 2012

Caderno velho de infância.



Encontrei um velho caderno rasgado.
Folhas rabiscadas de grafite.
Encontrei um eu há muito esquecido.
O eu poeta menino.
A rima fraca e ginasial.
Versos falando de amor.
Frases que o tempo deixou se apagar.
Encontrei um poema distante.
O amor que se perde vagante.
E nas frases e versos de um menino.
Encontrei o eu criança.
Que escrevia passeando entre vírgulas.
Um ponto fora do lugar.
E um parafrasear inocente.
Meu caderno velho de poemas.
De muitos versinhos esquecidos.
Guardado sempre entre grafites e tons azuis de caneta.
Estão os sonhos da meninice.
Sorrindo pra mim e fazendo careta.

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