sexta-feira, 20 de julho de 2012

Paz que a ele liberta



Passeava por muitos versos tristes...
e de mãos dadas com a agonia trilhava só seu caminho.
Parecia que o poeta que fazia jus a seu talento...
da tristeza e dor deveria cantarolar.
Poema bom ja nascia morto, morto da infelicidade que carrega.
Quando soprou naquela tarde um vento permeado de sorrisos...
o menino ficou paralisado.
O que são esses versinhos felizes e engraçados?
Quebrou o veu de vidro que o cercava.
Posso escrever da alegria que a porta bate?
Pode um poema nascer pra vida de roupa colorida e dando corda?
Sorriu...
E rindo sozinho logo pegou caneta e papel.
Lá ia surgindo um momento ímpar.
Pode sim ele escrever da alegria que cerca.
Pode ele falar da paz, que agora o liberta.


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