domingo, 29 de julho de 2012

Mais um ponto e vírgula.



Queria entregar um novo poema.
Deixar marcado no mês um verso novo.
E na gaveta mofada de bugigangas.
Folhas soltas com rimas foram achadas.
Estava assim solucionado.
Meu desejo de mais uma vez aqui estar marcado.
Minhas canções sem melodias.
Minhas ideias loucas sublinhadas.
Ao ler e muito reler.
Desisti do tão simples pensamento.
Reaproveitar ideias antigas.
Soa tão pequeno, quanto versos desesperados.
Voltaram foi para a gaveta.
Para em um futuro próximo serem relidas.
E novos versos assim brotaram.
E uma nova marca escrita.
Na noite fria de inverno.
Ao som da chuva companheira.
Talvez novas canções silênciosas floreçam.
Assim antes que de mim amanheçam.
Agora tranco a gaveta.
Se despendindo do poeta do passado.
E assino com ponto e vírgula.
Um novo poema, a espera de outro.
Que aqui possa ser sempre relembrado.

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