sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Somos memória ao vento.




Alguém aqui dentro...
um intruso que me pede...
Que seja de mármore,
mas sou vento...
e vento faz ventania.

Alguém lá de fora.
a intrusa que se achega.
Deixa na memória.
O sorriso que me acena.

Algo que somos nós.
Memória e ventania.
O conto de onde viemos.
Será reescrito.
Em cada verso que juntos fizemos.

4 comentários:

  1. Bela construção (ou seria a poesia uma descoberta?)
    "O poema é a construção
    De tudo que se desfaz
    É tornar imortal
    O que é finito
    É se fazer tudo
    Quando não se é nada!”
    Continue assim meu caro, nossa cultura necessita de pessoas como você!!! Muito bom!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado, fico muito feliz com suas palavras, ainda mais que sei que estou longe ainda daqueles que realmente sabem se fazer poeta. Abs.

      Excluir
    2. O que seria "abs"? Ponderei e acho que deva ser "abestado" de modo humorado, uma das minhas páginas favoritas!!

      Excluir