quarta-feira, 20 de maio de 2015

Naquela rua.







Minha rua é cheia de flores.
Os tijolos são da cor carmesim.
Nas casas vejo lindos jardins.
Muros todos pintados de giz.

Nessa rua não tem tristeza.
Meninos e meninas fazem brincadeiras.
O sol lá também brilha mais.
E quando a chuva cai, é como orvalho que se desfaz.

Na nossa rua o amor rege o tempo.
As amizades duram para frente.
Lá todos são eternas crianças.
Naquela rua, e tempo para!
E por lá, a vida nunca acaba.

Desenhei nela uma amarelinha.
Pulamos até o findar do dia.
Logo que o sol se foi...
E por lá a noite cai... todo dia...se fazia...
Uma nova melodia.

Os anos passam, os dias se vão...
A idade adulta vai intrusa se achegando...
Por mais que eu seja malandro.
Não dá para fugir do relógio dos anos.

Sinto saudades daquela rua.
Colorida, as vezes suja, mas cheia de encanto.
Daquele tempo sempre contamos.
Nossas histórias nunca se cansam.
Quando uma dia eu lá voltar...
Farei por ela uma poesia...
Que soei como outra canção de ninar, coberta de alegria.



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