terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Soneto da despedida



Dos beijos sempre quero lembrar.
Teu cheiro eternamente recordar.
Daquele abraço macio vou guardar...
Meu coração batendo acelerado, quase estourar.

Difícil dizer adeus, dói tanto a despedida.
Mas os momentos vividos...
Do colo amigo, a xícara de café.
Do suco de abacaxi, ao calo em meu pé!

Fazer bem é assim.
As vezes melhor partir, que ferir.
Nem sempre podemos persistir...
em algo que já deixou de existir.

O que nos resta?
Talvez o adeus, até logo, já volto, te vejo por aí.
Mas o certo, é que aquilo que vivemos.
Para sempre será só nosso.
Guarde no seu coração, e não esqueça do poema.

Agora, deixo um último recado:
Menina, te encontro nos sonhos...
Sentado na rede, lá naquela nossa lua...
Quando puder, por ali retorne.
Sempre que quiser, depois que dorme.

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