segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Só deixou a saudade gravada ali naquele jardim.



Naquele dia a garota olhou pela janela.
Só pode ficar muda, e aceitar.
De longe a mão que dizia adeus.
Será que irá voltar, ou nunca mais verá?
As lembranças chegaram sem anúncio.
E a saudade logo veio visitar.
E passou horas naquele quarto só.
E na janela, nenhuma esperança apareceu.
Jurou que faria tudo melhor dessa vez.
E que mediria suas palavras, e prumaria seus excessos.
Não duvidaria, nem magoaria.
Mas amaria, e em cada clarear de um novo dia.
Diria sem exitar, que o ama...
Lhe daria seu coração, seu beijo e amor...
E em seus braços o aconchegaria, e protegeria com paixão.
Mas mesmo assim o tempo passa.
A janela sempre no mesmo lugar...
E a garota, já frágil e combalida...
Foi amargando falsos dias, sem esperança...
E aos poucos a vida foi se indo...
Os anos não popam nos da dor...
Até que no jardim assim dizia...
Aqui está a garota, que em vão se despedia...
da vida e do amor que deixou passar
e nunca mais da janela verá...
A luz do sol, e o amor, que muitas vezes lhe veio visitar...
Mas cega de outra paixão, sem perceber sempre a deixou passar.

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