quinta-feira, 21 de julho de 2011

No tempo bem mais que presente.





Eu simplesmente fechei os olhos.
Poderia eu ver, apenas ao ouvir?
Podia sentir o vento.
A pele arrepiada do frio.
De olhos fechados e imaginação a mil.
Em pé no silêncio, escrevi de um novo e velho amor.
Escrevendo na mente, desenhando com a alma.
Não me atrevi a ver.
Mas dentro de mim tudo era claro.
E me perdi na loucura desses sonhos.
Corri ao seu abraço.
Juntos com um beijo...
um novo capítulo escrevemos.
E na eternidade de nossos versos...
Vivemos um amor que não temos.
E então só eu e você...
Conjugamos esses verbos em um novo tempo existente.
E é nesse lugar infinito.
Que a alma corre e se esconde...
Para viver o que se sente.
Nesse nosso poema escrito e vivido...
em um tempo bem mais que presente.

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